O Governo do Estado apresentou uma minuta de projeto de lei para apoiar a expansão dos serviços de conectividade e acesso à internet nas áreas rurais de Santa Catarina.
Um levantamento preliminar realizado pelo grupo de trabalho do Governo do Estado, composto por equipes das secretarias da Ciência, Tecnologia e Inovação, Agricultura, Fazenda, Planejamento e Casa Civil, foi apresentado aos deputados que compõem a Bancada do Oeste e à Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa.
“É necessário elaborar um diagnóstico preciso para identificar quem necessita de acesso à internet, quantas pessoas e em quais regiões do Estado. Isso nos permitirá determinar a tecnologia a ser implantada e os recursos necessários para esse investimento”, destacou o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert.
O levantamento abrangeu 29 municípios, onde cerca de 47 mil domicílios não têm acesso à internet, seja por fibra ótica ou via celular. Isso representa aproximadamente 40 mil pessoas sem conectividade em suas residências.
“Os dados mostram como podemos contribuir para melhorar a distribuição de internet nas regiões do interior do Estado. Levar conectividade a todos os cantos de Santa Catarina é um dos principais objetivos da gestão do governador Jorginho Mello, pois é fundamental para o desenvolvimento econômico”, ressaltou o secretário Marcelo Fett, da SCTI.
O projeto piloto será implementado na região Oeste, mas a meta é expandir a conectividade para todas as áreas rurais dos 295 municípios. “Este programa visa valorizar e oferecer condições aos moradores do interior de Santa Catarina, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou o secretário da Casa Civil, Estêner Soratto.
Como resultado da reunião, foi acordado que um projeto de lei será finalizado em colaboração com prefeituras, governo e iniciativa privada.
“Reconhecemos a importância da internet no campo para melhorar a qualidade de vida da população, beneficiar os produtores rurais e combater o êxodo rural de nossos jovens. Por isso, a Celesc está trabalhando em conjunto com o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa para discutir o tema e buscar soluções”, enfatizou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.