Com a Aduana liberada para o tráfego em Dionísio Cerqueira, muitos brasileiros que moram próximo a região de fronteira estão lotando os postos argentinos em busca de combustível mais barato. Enquanto que do lado brasileiro, o litro da gasolina custa em torno de R$ 6,30, na Argentina o produto é vendido pela metade do preço.
A corrida pela economia no bolso tem gerado longas filas no país vizinho, tanto para encher o tanque, quando para comprar outros itens, com uma diferença de valor ainda mais discrepante como é o caso do gás de cozinha que no Brasil custa em média R$ 110 reais e em Bernardo de Irigoyen, cidade que fica do outro lado da fronteira, o mesmo botijão P13 é encontrado por até R$ 25 reais.
Devido ao crescente número de veículos cruzando a Aduana todos os dias, nessa semana, a Receita Federal realizou um intenso trabalho de fiscalização na região de fronteira. Chamada de Operação Nafta, a ação teve como objetivo coibir e combater a entrada irregular de produtos de origem Argentina no Brasil, principalmente gasolina em galões e gás de cozinha.
Em entrevista a veículos de imprensa da região de fronteira, o delegado da Receita Federal Dr. Mark Tollemache informou que a as buscas resultaram na apreensão de dezenas de botijões e mais de 600 litros de combustível transportado em galões, o que além de ser algo perigoso, resulta em uma concorrência desleal com os comerciantes que precisam pagar tributação federal e estadual para vender o produto.
