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Fim do Horário de Verão: Celesc vê pouco impacto em SC

Na última sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar o Horário de Verão deste ano. Segundo ele, “Após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população, decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020”. Na manhã desta segunda-feira (8), em entrevista a Rádio CBN Diário, o chefe de departamento de comercialização e gestão de energia da Celesc, Gustavo Cavalcanti declarou que o fim do Horário de Verão impactará pouco em Santa Catarina.

“O objetivo do horário de verão é reduzir o pico de consumo entre 18h e 21h. Com as mudanças de hábito de consumo, esse pico foi deslocado para o meio da tarde, principalmente pela utilização do ar condicionado. O benefício para o setor elétrico é próximo da neutralidade“, Disse Cavalcanti.

Para Gustavo Cavalcanti, a redução de consumo com o Horário de Verão no Estado é muito pouco e não justifica adiantar em uma hora o relógio.

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 “Em termos de consumo de energia a redução é de meio por cento, muito pouco para justificar a adoção do horário de verão. Horário de verão é muito mais questão de operação de rede do que questão de consumo, de conta de luz”, completou Gustavo.


Foto: Arquivo/Agência Brasil

Em vigor desde 1931, a mudança de horário foi uma estratégia do governo para gerar economia de energia, já que, durante a estação, as pessoas chegavam em casa e ligavam os chuveiros, ocasionando picos de consumo e grande desperdício.

Com o passar dos anos, porém, os picos passaram a ser registrados nos momentos mais quentes ao longo do dia, com grande utilização de aparelhos de ar-condicionado, sobretudo no comércio.

Por isso, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), por exemplo, entende que a alteração nos relógios não se justifica mais.

Em setembro de 2017, o governo federal chegou a anunciar a intenção de abandonar o horário especial a partir de 2018, mas voltou atrás.

Na ocasião, o anúncio gerou polêmica. Em cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro, o comércio reclamou alegando que o horário de verão incentivava o consumo em bares e restaurantes no fim da tarde.

Atualmente, cerca de 30 países do mundo adotam o horário de verão.

*Informações CBN Diário e O Globo

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