terça-feira, agosto 19, 2025
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FIESC analisa situação das rodovias estaduais no Oeste de SC

Veja quais são os trechos mais críticos

Foto: Ricardo Saporiti/FIESC

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) analisou a situação de 22 rodovias estaduais que cortam o Oeste do estado, totalizando 878 km de malha viária observada. Entre os trechos considerados mais críticos estão as SCs 283, 155, 480, 482, 305, 161, 492, 496, 163 e 350.

A análise foi apresentada pelo engenheiro Ricardo Saporiti, consultor da FIESC, nesta quarta-feira (06), em reunião da Câmara de Transporte e Logística da entidade. Nos trechos mais críticos, o levantamento mostra trincamentos e desagregação do pavimento, buracos e afundamentos e trilhas de roda.

O levantamento foi realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, que percorreu as rodovias de 1° a 8 de maio: “Apesar dos esforços do governo do estado, que elevou significativamente os investimentos na malha rodoviária, o estudo apresentado traduz a falta de uma política de estado, um programa de manutenção e conservação rotineira e preventiva do patrimônio rodoviário estadual, que a FIESC tem defendido ao longo dos anos”, diz o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar.

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Conforme dados oficiais, nos últimos 40 meses, o governo de SC investiu R$ 307,2 milhões em manutenção e restauração de rodovias, ou seja, uma média de R$ 92,2 milhões por ano. Esse valor corresponde a 0,44% do patrimônio rodoviário catarinense.

No entanto, tecnicamente, o percentual recomendável é de, no mínimo, 1% ao ano. Isso equivale a R$ 210 milhões por ano, considerando que a malha rodoviária estadual tem 8.345 quilômetros, com valor patrimonial estimado em R$ 21 bilhões.

Aguiar lembra que as condições das rodovias provocam acidentes, com perda de vidas, além de afetarem o custo de logística da indústria catarinense, que é superior à media nacional e ao de países como os Estados Unidos. 

Durante a reunião, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Alexandre Martins, apresentou as ações do governo para a recuperação das rodovias estaduais, incluindo duplicação, restauração, travessias urbanas, tratamento de pontos críticos, levantamento visual contínuo, contratação de conserva, intervenção funcional, sinalizações, obras especiais e contenções. Além disso, Martins informou que a secretaria tem 23 obras em andamento ou em licitação para pavimentação de 400 km de rodovias estaduais não asfaltados.

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