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Festa e chopp: Idoso que morreu em Chapecó tem desejo atendido e familiares fazem confraternização durante o velório

Apesar da repercussão, os filhos dizem estar em paz após atender o pedido do pai

Geralmente a partida deste mundo para a eternidade é encarada como um momento de muita dor e pesar, principalmente por parte dos familiares e amigos próximos de quem se foi, mas nessa semana, um homem de 60 anos teve um funeral diferente em Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina. Ainda em vida, Joaquim Silva da Rosa pediu que ao invés de choro, sua partida fosse comemorada com festa e chopp.

Apesar da morte ter sido violenta, após uma briga na rua Caçador, região do Bairro Eldorado, em Chapecó (SC), que está sendo investigada pela polícia, o velório realizado entre sábado (27) e domingo(28) foi de acordo com o desejo do idoso e tudo foi registrado por quem estava no local. Em uma foto, divulgada nas redes sociais, o filho de seu Joaquim escreveu:

Descanse em paz meu querido pai, promessa cumprida…nada de tristeza”.

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Segundo Darci Aschidamini, proprietário da funerária contratada para preparar o funeral, a empresa nunca recebeu um pedido como esse. 

Eu fui abordado ainda na saída do IML, quando o filho me pediu se podia ter chopp no velório, falei que não tinha nenhum problema. Meia noite a chopeira foi instalada e teve até churrasco” afirmou o agente funerário.

Foto: Paulo Silva da Rosa

Em entrevista ao ClicRDC, Paulo Silva da Rosa, filho de seu Joaquim, disse que o pai era conhecido por gostar de festa e de beber com os amigos e sempre que se encontrava com os familiares, pedia que no dia de sua morte, o velório fosse de festa.

Claro que teve algumas pessoas que se apavoraram porque tocamos até música durante o velório, mas era o que ele queria” afirmou.

Após atender o pedido do próprio pai, Paulo diz que muito embora a comemoração tenha surtido algum impacto, o fato de festejar durante o velório de alguém tão querido por todos mostra que as melhores festas precisam ser feitas em vida.

Ele falou que não era para ninguém chorar no velório dele e tenho certeza que ele faria o mesmo, caso fossemos antes então, atendemos o pedido do véio” falando com carinho, da relação que tinha com seu Joaquim.

Foto: Paulo Silva da Rosa

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