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Faturamento com produção de banana em SC cresce mais de 30% na última safra

A produção estadual é predominantemente de pequenas propriedades familiares

Foto: Aires Mariga / Epagri

Na safra 2022/2023, os bananicultores catarinenses colheram um sucesso notável, registrando mais de 703,3 mil toneladas de banana em uma área de 27,7 mil hectares. O valor médio recebido pelos produtores foi de R$1,58 por quilo, culminando em um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$1,1 bilhão. Este resultado representa um crescimento impressionante de mais de 30% em comparação com a safra anterior. Detalhes sobre volume, produtividade e preços estão disponíveis no site do Observatório Agro Catarinense.

Embora a quantidade colhida e a área cultivada na safra anterior tenham sido maiores (719,2 mil toneladas em 28,5 mil hectares), o faturamento ficou em R$845 milhões, devido ao preço médio mais baixo de R$1,25 por quilo. A produtividade manteve-se consistente, variando entre 25,2 mil e 25,3 mil quilos por hectare nas duas safras, com a redução no volume principalmente atribuída à diminuição da área colhida.

O analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Rogério Goulart Junior, destaca que a menor oferta de bananas e o aumento dos custos de produção contribuíram para o aumento dos preços e, consequentemente, do VBP. A estimativa para a safra 2023/2024, no entanto, prevê uma redução de 6,9% na produção, devido a condições climáticas desfavoráveis.

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Santa Catarina, quarto maior produtor nacional, coloca-se como o principal exportador de banana do Brasil, respondendo por mais de 10% da produção nacional. Em 2022, tornou-se líder entre os estados exportadores, destinando 57,2% do volume total exportado pelo país. O aumento significativo nas exportações, com crescimento de 16,3% na quantidade e 43,9% no valor negociado entre 2021 e 2022, destaca a crescente presença da banana catarinense nos mercados internacionais, com destaque para Argentina e Uruguai como principais destinos.

Com mais de 3.800 bananicultores, a produção estadual é predominantemente de pequenas propriedades familiares. As microrregiões do Norte Catarinense, Vale do Itajaí e Sul Catarinense lideram a produção, e a banana da Região de Corupá é reconhecida como a mais doce do Brasil, detendo a Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem. O estado agora busca estender esse reconhecimento à Região da Banana de Luiz Alves.

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