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Exame captura pela primeira vez no mundo o “amor” entre mãe e filho

Informações Revista Crescer

Foto: Divugação/MIT

Uma pesquisa realizada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, nos Estados Unidos, no dia 3 de abril de 2015 conseguiu pela primeira vez no mundo capturar o “amor” entre uma mãe e um filho. Um exame de ressonância magnética detectou a reação hormonal no cérebro de um bebê de dois meses, quando sua mãe o beija. O estudo foi divulgado na internet nesta semana.

O exame foi feito no laboratório do MIT mostra a neurocientista Rebecca Saxe, professora de neurociência cognitiva e chefe do departamento associado do Departamento de Ciências Cerebrais e Cognitivas e seu filho, de apenas dois meses. Nas palavras dela: “o scanner treme e emite um sinal sonoro, estremece e chia. O bebê finalmente está dormindo, pressionado firmemente contra o peito da mãe. Ainda assim, é suficiente para a ressonância ver dentro de sua cabeça. Uma imagem como essa leva alguns minutos para ser capturada. Mover apenas um milímetro cria um borrão na tela, por isso, mãe e bebê devem manter a pose”.

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“No meu laboratório, no MIT, usamos a ressonância magnética para observar o fluxo sanguíneo no cérebro das crianças; lemos as histórias e observamos como a atividade cerebral muda em reação ao ambiente. Ao fazer isso, estamos investigando como as crianças reagem sobre os pensamentos de outras pessoas”, explica Rebecca.

O beijo causa uma reação química no seu cérebro, que inclui uma explosão de oxitocina. A oxitocina, conhecida popularmente como o hormônio do amor, desperta sentimentos de carinho e apego. O beijo também ativa o sistema de recompensa do cérebro; liberando dopamina o que nos faz sentir bem, vasopressina que liga as mães com bebês e parceiros românticos uns aos outros e serotonina, o hormônio do prazer, que ajuda a regular o nosso humor.

“Algumas pessoas se sentiram atraídas pela maneira como as duas figuras, com roupas, cabelos e rostos invisíveis, tornaram-se universais e poderiam ser qualquer mãe e filho humano, a qualquer momento ou lugar da história. Outras ainda foram simplesmente cativados pela diferença entre o cérebro do bebê e o da mãe; é menor, mais suave e mais escuro – literalmente, porque há menos substância branca. Quanto a mim, vi uma imagem muito antiga renovada. Mãe e filho são um poderoso símbolo de amor e inocência, beleza e fertilidade. Embora esses valores maternos, e as mulheres que os incorporam, possam ser venerados, eles geralmente são vistos em oposição a outros valores: investigação e intelecto, progresso e poder. Mas sou neurocientista e trabalhei para criar essa imagem; e eu também sou a mãe, enrolada dentro do tubo com meu filho pequeno”, diz Rebecca em seu perfil em uma rede social.

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