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“Eu quero viver”, escreve enfermeira em cartaz que pede conscientização da população em Chapecó

A intenção da atitude da profissional é sensibilizar os chapecoenses sobre a situação da Covid-19 no município

Foto: Reprodução Oeste Capital

“Eu quero viver”, escreveu a enfermeira Gabrielle Curti em um cartaz que foi colocado no portão da casa dela. No texto, a profissional diz que faz parte da equipe que atua na linha de frente de combate à Covid-19 na Unidade Básica de Saúde do bairro São Pedro e pede conscientização da população de Chapecó (SC). Gabrielle trabalha na Secretária de Saúde há aproximadamente 8 anos. As imagens foram encaminhadas pela profissional, ao programa Som e Café News da rádio Oeste Capital – do Grupo Condá de Comunicação, nesta terça-feira (23).

“Pare e pense, eu saio de casa todos os dias para cuidar de pessoas doentes sempre com dúvida se voltarei sadia. Se você não se cuidar posso adoecer e prejudicar minha família. Então, cuide-se e obedeça todas as orientações. Produziu um cartaz e colocou no portão de sua casa. “Pare e pense. Se você não se cuidar, posso adoecer e prejudicar minha família. Eu quero viver. A boa atitude só depende de você“, escreveu no cartaz.

Preservar a família

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O ClicRDC conversou com Gabrielle na tarde desta terça-feira (23). Conforme Gabrielle, a decisão foi tomada para sensibilizar a população e dessa forma tentar proteger a família dela também. Por conta do trabalho, ela decidiu deixar a filha Isadora, de 13 anos, na casa dos avôs da menina. “Disse à minha filha que era melhor ela ficar mais longe de mim neste momento para depois podermos aproveitar” .

O distanciamento de Gabrielle dos pais e da filha é para protege-los de um possível contágio. “Eu quero viver muito para poder ficar com eles. Eu acredito que outras pessoas também pensam assim”, disse.

Somos seres humanos e temos família

Ela fez o cartaz na segunda-feira (22), após chegarem em casa, exausta depois de mais um dia de atendimentos na área da saúde. “Espero que as pessoas entendem que nós, profissionais, somos seres humanos e temos família. Caso eles não se cuidarem, não forem verdadeiros nas informações das consultas, não seguirem nossas informações e protocolos de cuidado, o nosso trabalho será em vão. Agora pouco um paciente me perguntou: ‘você não tem medo de trabalhar e atender nós?’ Eu disse: Medo nós temos, mas quem irá fazer?” , contou.


A enfermeira disse gostaria que as pessoas se sensibilizassem e pensassem em suas famílias.
“Respeitem o que é determinado. Logo sairemos disso tudo”, pede a profissional.


Foto: Reprodução Oeste Capital
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