Nesta segunda-feira (07), o ClicRDC conversou com a mãe do menino, de dois anos, que morreu na noite do último sábado (05), em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina. O pequeno Lyan de Oliveira deu entrada no Hospital Santa Luzia com diversas lesões pelo corpo. Segundo a Polícia Civil, a investigação será feita pela Divisão de Investigação Criminal (DIC), de Xanxerê. Os policiais ainda aguardam o laudo da morte do menino para ter mais detalhes da ocorrência.
“Eu não acredito no que fizeram com o meu filho, ele tinha apenas dois anos”, disse a mãe da criança.
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Conforme S. de O., de anos, mãe do menino, quando ela soube da morte do filho, ficou sem saber o que fazer. Em áudio enviado ao ClicRDC, ela disse que começou a gritar e não conseguia acreditar na notícia que tinha ouvido.
“Eu comecei a gritar, eu não acreditava que ele tinha morrido. Morreu do que? Meus filhos estavam bem, estavam com saúde. Como é possível de uma hora para outra uma criança ficar mal e morrer?”, disse a mulher.
Após a morte do menino, a mulher disse que não consegue dormir direito e que ainda não acredita que perdeu o filho.
“É crítico! é uma coisa inacreditável! Uma coisa que nem eu até agora estou acreditando. Hoje eu até consegui dormir um pouco, à noite fui dormir às 3h da madrugada. Eu não consegui dormir, não consigo me alimentar. Enquanto não vier a Justiça, eu não sei o que vou fazer da minha vida”, falou a mãe da criança.
Na conversa com o ClicRDC, S. de O. afirmou que deixou a criança com o irmão e a cunhada para que pudesse trabalhar em outra cidade e ainda não entende o porquê da morte do filho. Segundo a mãe, o filho era muito pequeno para fazer mal a alguém.
“Agora para uma pessoa fazer uma maldade dessa, para uma pessoa chegar a matar uma criança, eu só queria saber o motivo? O que a criança fez de errado? É isso que eu quero saber. Uma criança de dois anos, o que ele entende? O que ele vai fazer de errado? Não é possível! Ele era apenas um bebezinho, o que ele poderia ter feito? Ele jamais iria fazer alguma coisa para irritar uma pessoa”, finalizou a mãe do pequeno.
