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Dengue em SC: cuidados e prevenção devem continuar mesmo nas férias

Foto: Prefeitura/Arquivo

Eliminar locais com água parada é a principal estratégia para prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, chikungunya e Zika. Esses cuidados são necessários ao longo de todo o ano e, especialmente, durante o período de férias, quando as condições climáticas propiciam a reprodução do mosquito. Adotar ações simples e rotineiras pode contribuir para um ano de 2024 mais seguro em relação a essas enfermidades.

O ano de 2023 registrou o maior número de casos de dengue em Santa Catarina, com 119.525 casos confirmados e 98 óbitos. Esses dados, embora preliminares, ressaltam a importância da participação de cada cidadão na prevenção da doença. Os números absolutos superam os de 2022, que teve 83.523 casos e 90 óbitos. No entanto, a taxa de letalidade em 2023 foi menor, marcando 2,3%, comparada a 5,5% em 2022, quando observados óbitos em casos com sinais de alarme e gravidade.

A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, destaca que o Governo do Estado intensificou as ações de prevenção em 2023, repassando R$ 5 milhões em dezembro, com mais R$ 5 milhões previstos para fevereiro de 2024. Esse esforço, em parceria com os 295 municípios catarinenses, visa evitar casos graves das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

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Os dados de 2024 serão divulgados nos informes epidemiológicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) a partir da próxima semana. O diretor de vigilância epidemiológica de SC, João Augusto Brancher Fuck, alerta que a presença disseminada do mosquito e a circulação dos vírus, especialmente da dengue e da chikungunya, demandam a manutenção semanal da vistoria em residências, quintais e locais de trabalho para eliminar potenciais criadouros do mosquito.

Dengue: Sintomas e Prevenção

A dengue apresenta sintomas como febre baixa a alta incapacitante (39° a 40°C) de início abrupto, associada a fortes dores de cabeça, nos olhos, musculares, articulares e fraqueza. Manchas pelo corpo podem surgir, atingindo face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também são comuns. Ao manifestar esses sinais, é crucial procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro.

A melhor forma de prevenção continua sendo a eliminação de locais com água parada. Algumas recomendações incluem:

  • Evitar acúmulo de água da chuva em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
  • Não acumular materiais descartáveis desnecessários em terrenos baldios e pátios;
  • Tratar adequadamente a piscina com cloro e esvaziá-la completamente quando não estiver em uso;
  • Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
  • Lavar com escova e sabão as vasilhas de água e comida de animais de estimação semanalmente;
  • Colocar areia nos pratinhos de plantas e remover água acumulada em folhas de plantas duas vezes por semana;
  • Manter as lixeiras tampadas, não acumular lixo/entulhos e guardar pneus em locais secos e cobertos.
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