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Caso Bernardo: júri de Leandro Boldrini começa com sorteio de jurados e reprodução de vídeos e áudios

O réu é acusado de participar da morte do filho, Bernardo Boldrini, saiba mais:

Caso Bernardo: júri de Leandro Boldrini começa com sorteio de jurados e reprodução de vídeos e áudios
Preso desde 2014, Leandro Boldrini chorou durante a reprodução das mídias – Foto: Márcio Daudt – DICOM/TJRS

O júri de Leandro Boldrini começou na manhã desta segunda-feira (20), na Comarca de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul. O réu é acusado de participar da morte do filho, Bernardo Boldrini, e responde pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, emprego de veneno e dissimulação), ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Esta é a segunda vez que o pai de Bernardo é julgado. Em março de 2019, ele foi condenado a 33 anos e 8 meses de prisão, juntamente com os outros três acusados. Uma decisão da 1ª Câmara Criminal do TJRS, em dezembro de 2021, anulou o julgamento de Leandro.

A Juíza de Direito Sucilene Engler Audino, titular da 1ª Vara Judicial de Três Passos, preside o Tribunal do Júri. Pela manhã, houve o sorteio e formação do Conselho de Sentença, integrado por seis homens e uma mulher.

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Em seguida, ocorreu a reprodução de vídeos onde Bernardo aparece gritando por socorro, discutindo com o pai e a madrasta, e também de interceptações telefônicas de conversas do réu com familiares e amigos sobre o desaparecimento do filho. A exibição do material (prova irrepetível, art. 473, § 3º, do CPP) foi autorizada pela magistrada, a pedido do Ministério Público, na fase de leitura de peças, que acontece no começo do julgamento.

O réu Leandro Boldrini está presente ao julgamento, chorou durante a reprodução das mídias e chegou a deixar o plenário.

Pela tarde, a partir das 14h10min, os trabalhos retornarão com a oitiva da primeira testemunha de acusação, a Delegada de Polícia Caroline Virginia Bamberg Machado, que conduziu as investigações à época.

Caso

Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 04/04/14. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz. Dias depois, Evandro Wirganovicz foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

Graciele segue presa e tem previsão para progressão de regime para o semiaberto em 09/07/2026. Edelvania está atualmente em regime semiaberto. E Evandro está em regime semiaberto, atualmente em livramento condicional.

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