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Participaram do encontro os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Caroline De Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara
Durante a reunião, Lewandowski esclareceu que a iniciativa de solicitar a investigação não partiu dele, mas da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Ele explicou que apenas encaminhou o pedido à Polícia Federal (PF) sem analisar o mérito da solicitação. “Confio plenamente no trabalho técnico da PF,” afirmou o ministro aos parlamentares.
Articulação política e acordo na CCJ
Na terça-feira, os parlamentares de oposição apresentaram requerimentos para convocar Lewandowski à CCJ, visando obter esclarecimentos sobre a investigação. No entanto, após articulação da base governista, um acordo foi alcançado para realizar uma reunião nesta quarta-feira, retirando temporariamente o requerimento de pauta.
Fontes que acompanharam o encontro relataram que ficou estabelecido que Lewandowski será apenas convidado, e não convocado, a comparecer à CCJ. O ministro se mostrou disposto a falar na comissão não apenas sobre fake news, mas também sobre outras áreas de atuação do Ministério da Justiça, sugerindo que isso deve ocorrer em um momento futuro.
Preocupações dos deputados
Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro expressou preocupação com a possibilidade de a investigação ser usada de forma ideológica para “aniquilar a oposição” e “censurar todos os críticos” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A oposição tem manifestado receios de que o inquérito possa ser instrumentalizado para perseguir aqueles que discordam da versão oficial do governo. Em uma parte vazada de um áudio de outra reunião, Pimenta comentou a necessidade de ações rigorosas contra aqueles que divulgam fake news. Pimenta falou que é preciso “botar pra foder com os caras” que divulgam notícias falsas.
Contexto e implicações
A reunião e os esclarecimentos de Lewandowski ocorrem em um momento delicado, em que a disseminação de fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul tem sido um ponto de tensão política. O governo Lula acionou a PF para investigar e responsabilizar os responsáveis pela disseminação de informações falsas, um movimento que gerou controvérsia e críticas da oposição.
Futuro da investigação
Resta saber como a investigação da PF será conduzida e quais serão seus desdobramentos. A disposição de Lewandowski para dialogar com a oposição pode ser um passo positivo para reduzir as tensões e garantir que a investigação siga critérios técnicos e imparciais.
À medida que a situação evolui, a atenção se voltará para as ações da PF e o impacto das investigações nas relações entre o governo e a oposição. Enquanto isso, o compromisso de Lewandowski com a transparência e o diálogo contínuo será crucial para manter a confiança no processo investigativo.