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Brasil teve mais de 9 milhões de pessoas em trabalho remoto em 2022

Foto: Cristian Tarzi/Unsplash/g1

O Brasil registrou cerca de 9,5 milhões de pessoas em trabalho remoto no último trimestre do ano passado, representando 9,8% do total de 96,7 milhões de pessoas ocupadas que não estiveram fora do mercado de trabalho.

De acordo com Agência Brasil, dentre esse contingente, 2,1 milhões executavam tarefas remotamente, mas não se encaixavam na categoria de teletrabalho, uma vez que não utilizavam tecnologia de informação e comunicação (TIC) para desempenhar suas funções laborais.

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No mesmo período, aproximadamente 7,4 milhões de pessoas estiveram envolvidas no teletrabalho. Estes profissionais desempenhavam suas funções, pelo menos em parte, em um local alternativo ao local padrão.

Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do módulo “Teletrabalho e Trabalho por Meio de Plataformas Digitais” da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A metodologia utilizada com as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), com adaptações à estrutura do questionário da Pnad Contínua. Segundo a OIT, o trabalho remoto é definido como a realização total ou parcial das tarefas em um local diferente do padrão local de trabalho.

O trabalho remoto ganhou destaque nos últimos anos, principalmente devido à pandemia de COVID-19 e à necessidade de isolamento social. Embora muitos trabalhadores tenham retornado ao trabalho presencial após uma emergência em saúde pública, uma parcela ocorreu suas atividades de forma remota, mesmo que parcialmente.

Em relação ao gênero, mais mulheres (8,7%) do que homens (6,8%) estiveram envolvidas em trabalho remoto. Por cor ou raça, a maioria das pessoas eram brancas (11,0%), seguidas por pretas (5,2%) e pardas (4,8%). Quanto à faixa etária, o grupo de 25 a 39 anos liderou, com 9,7% das pessoas nessa faixa etária, acima da média nacional. Por outro lado, a menor proporção estava entre adolescentes de 14 a 17 anos, com 1,2%.

Quanto à escolaridade, apenas 0,6% dos ocupados sem ensino fundamental completo estavam envolvidos em trabalho remoto com o uso de equipamentos de TIC. Esse percentual subiu para 1,3% para aqueles com ensino fundamental completo ou ensino médio incompleto, enquanto caiu 23,5% para aqueles com ensino superior completo.

Em relação ao rendimento, a população rica no país teve um rendimento médio de R$ 2.714 no ano passado. Porém, entre aqueles que realizaram pelo menos um dia de trabalho remoto durante o período de referência, o rendimento foi 2,4 vezes maior, chegando a R$ 6.479.

A pesquisa também revelou variações regionais no rendimento médio dos teletrabalhadores, com o Centro-Oeste liderando a lista com R$ 7.255 e o Nordeste registrando o menor valor, com R$ 4.820. Em todas as regiões, a mídia dos teletrabalhadores foi maior do que a dos que não adotaram essa modalidade.

No que diz respeito à categoria profissional, os trabalhadores lideraram, com 16,6% deles envolvidos em teletrabalho pelo menos parcialmente em 2022. Em seguida, aparecem os trabalhadores no setor público (11,6%) e os trabalhadores no setor privado com carteira privada assinada (8,2%).

A divulgação desses dados tem um papel fundamental para uma melhor compreensão do teletrabalho, fornecendo informações valiosas sobre o perfil das pessoas envolvidas nessa modalidade de trabalho e as atividades econômicas em que ela é mais frequente. Esta matéria foi baseada em dados divulgados pela Agência Brasil e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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