Em uma demonstração do comprometimento contínuo com a segurança hídrica da região, a Bancada do Oeste da Assembleia Legislativa de Santa Catarina se reuniu nesta terça-feira com representantes da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). O encontro, de extrema importância, concentrou-se principalmente no progresso das obras da macroadutora do rio Chapecozinho, situada em Xanxerê.
Cidades como Chapecó, Xaxim, Xanxerê, Cordilheira Alta e Bom Jesus têm enfrentado desafios significativos no abastecimento de água. Atualmente, elas dependem majoritariamente das águas dos lajeados São José e Tigre, localizados em Chapecó e Guatambú, respectivamente. No entanto, essas fontes têm sido frequentemente afetadas por longos períodos de estiagem, o que ressalta a necessidade urgente da macroadutora do rio Chapecozinho.
O coordenador da Bancada do Oeste, deputado Marcos Vieira (PSDB), expressou a preocupação crescente em relação ao progresso das obras. “Havia uma preocupação crescente sobre a continuidade da construção da macroadutora. Esta obra, ao ser finalizada, solucionará os problemas de abastecimento de várias cidades, incluindo Xanxerê, Xaxim e Chapecó,” afirmou Vieira. Ele complementou dizendo que a reunião foi altamente produtiva, oferecendo uma visão ampla das iniciativas da Casan em toda a região oeste. A expectativa é que a macroadutora esteja concluída até dezembro de 2024.
Edson Moritz, presidente da Casan, enfatizou a importância do encontro, destacando a obra do Chapecozinho como fundamental para todo o oeste catarinense. “Viemos atualizar os deputados sobre o progresso das obras e fornecer um panorama completo das ações que a Casan vem tomando na região,” disse Moritz. Ele também mencionou que a reunião foi uma oportunidade para esclarecer a política atual da Casan, a busca por recursos e novas soluções para cumprir seus compromissos sociais e políticos.
Dada a relevância do projeto, foi agendada uma nova reunião para 6 de fevereiro de 2024, com o objetivo de revisitar o progresso da macroadutora em Xanxerê. A expectativa é que esta iniciativa represente um passo crucial no fortalecimento da segurança hídrica e no bem-estar da população do oeste catarinense.
