Nesta quarta-feira (09), o Ministério Público de Justiça da Suíça, fez o pedido de prisão de 28 meses para o Presidente do Paris Saint-Germain e da empresa belN Media, Nasser Al Khelaifi e também do ex-secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, por “acordo corrupto”, relacionado a Copa do Mundo de 2026 e 2030.
Os dois, são acusados de “suspeitas de corrupção”, feito às escondidas da Fifa, para que a belN Media, ganhasse os direitos de transmissões da Copa do Mundo de 2026 e 2030. Ambos não podem ser julgados por corrupção privada, pois a Fifa retirou a queixa ainda em janeiro de 2020 após acordo com o presidente do PSG. Desta forma, trata-se apenas de “suborno”.
Desde 2015, a Justiça da Suíça investiga diversos escândalos no futebol por parte da dupla. No primeiro julgamento envolvendo os dirigentes, o Tribunal Penal Federal da Suíça alegou que Jerome Valcke, apoiou a atribuição dos direitos de transmissão à belN Media, em troca de uma mansão na Itália no fim de 2013. Valcke, admitiu que pediu ajuda a Khelaif para financiar a casa.
Em abril de 2014, poucos meses depois do ocorrido, a Fifa entrou em acordo com Khelaiff e assinou contrato para as transmissões da Copa do Mundo de 2026 e 2030 para Norte da África e Oriente Médio. Nasser Al Khelaifi e Jerome Valcke afirmaram que o “acordo foi mais vantajoso para a Fifa”, devido a valorização de 60% das receitas em relação às Copas de 2018 e 2022.
A promotora federal Cristina Castellote, solicitou cumprimento das prisões dos envolvidos.
