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Biles e ginastas processam FBI por falha em investigações de assédio envolvendo ex-médico da equipe feminina dos Estados Unidos


Foto: divulgação redes sociais.

A multimedalhista Simone Biles, pertence a um grupo de 90 atletas vítimas de assédio por parte do ex-médico da equipe feminina de Ginástica americana, Larry Nassar. As ginastas processam o FBI, em um valor de indenização de R$ 4,87 bilhões por omissão no caso envolvendo Nassar.

As atletas alegam que o órgão competente não atendeu às solicitações de forma devida, permitindo que mais casos de abuso ocorressem, mesmo após denúncias das mesmas.

“(o FBI)Não respondeu às alegações contra Nassar com a maior seriedade e urgência de que eles mereciam e exigiam”.

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As primeiras denúncias contra o médico da seleção norte-americana de ginástica olímpica, surgiram em 2015 e a investigação começou apenas em 2016. Conforme as atletas, os casos ocorreram por mais de um ano e não tiveram nenhum tipo de punição.

De acordo com uma das vítimas, McKayla Moroney, a polícia americana não levou a sério o depoimento e ainda alterou algumas falas:

“Depois de contar toda a minha história de abuso ao FBI em 2015, não apenas o FBI não relatou meu abuso, mas quando finalmente documentou minha denúncia 17 meses depois, eles fizeram afirmações totalmente falsas sobre o que eu disse.”

Dona de cinco medalhas nas Olimpíadas do Rio 2016, Simone Biles também depôs sobre o assunto. Em 2021, no senado dos EUA, Biles já havia citado a omissão do FBI e da Federação Norte Americana de Ginástica

“Não quero que nenhuma outra atleta sofra o horror que eu vivi. Sofremos e seguimos sofrendo porque ninguém fez o necessário para nos proteger. Falharam conosco e merecemos respostas. Nassar está no lugar a que pertence, mas aqueles que permitiram os abusos têm de prestar contas”, disse a atleta na ocasião.

Após investigações e julgamentos, Nassar, assumiu a culpa em 2017 sendo condenado a prisão perpétua. A soma das condenações supera 360 anos, incluindo abusos, assédio sexual e posse ilegal de pornografias infantis.


Foto: divulgação redes sociais

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