sexta-feira, agosto 8, 2025
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Sessão tem alerta para taxas dos EUA e pedido de retomada do Ceasa de Joinville

Parlamentares trataram de impacto das tarifas americanas, revitalização do Ceasa e críticas ao STF durante sessão em Mafra

Foto: Daniel Conzi/Agência AL

Impacto das tarifas americanas na madeira catarinense

Integrante do Podemos alertou para o impacto das taxas impostas pelos EUA à madeira catarinense, enquanto membro do MDB defendeu o retorno das atividades do Ceasa de Joinville durante a sessão de quarta-feira (6), da Alesc, que foi realizada em Mafra.

“Empresas pequenas e familiares que vivem da exportação de madeira serrada e móveis foram prejudicadas pelas taxações promovidas pelos Estados Unidos. Eles têm aplicado tarifas como medidas de defesa comercial sob a justificativa de proteger a indústria, mas vão sufocar mercados abertos e reduzir a competitividade do produto catarinense”, avaliou Paulinha (Podemos).

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Segundo a deputada, o setor gera cerca de 50 mil empregos no estado e o Sul do país responde por 86% das exportações de madeira.

“A Fiesc vem levantando dados, oferecendo subsídios técnicos, mas a gente não pode deixar de observar o detalhe que nos preocupa, que é a madeira destinada à construção civil, porque há uma investigação feita pelo governo americano e que em novembro será concluída e pode incluir estes produtos na lista de produtos tarifados”, avisou Paulinha.

Retomada do Ceasa de Joinville

Adilson Girardi (MDB), por outro lado, defendeu a retomada do Ceasa de Joinville, cuja administração foi novamente estadualizada. O deputado lembrou que a central atacadista chegou a movimentar 40 mil toneladas anuais, mas que o volume foi reduzindo, situação que foi agravada pela pandemia.

O representante de Joinville defendeu a definição da equipe que vai tocar o Ceasa; a reforma da infraestrutura física; o envolvimento dos municípios e das organizações de produtores; um seminário regional sobre abastecimento; material de divulgação; estabelecimento de parcerias; estudo para zoneamento do cinturão verde; e produção orgânica.

“Hoje tem de comprar em Curitiba”, resumiu o deputado.

Aniversário e pronunciamentos no Plenário

Sargento Lima (PL) agradeceu os servidores da Casa, os colegas e os servidores do gabinete 23 pelas as mensagens alusivas ao seu aniversário natalício, comemorado em 6 de agosto.

“Sou grato a Deus pela oportunidade de estar em companhia de pessoas tão importantes, cada um dos senhores é um professor para mim”, reconheceu Lima, aludindo aos deputados.

O “não” de Alcolumbre

Junior Cardoso (PRD) repercutiu na tribuna uma fala do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, sobre a abertura de processo de impedimento de ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo Cardoso, o chefe do Senado Federal rejeitou a possibilidade de abertura de processo. “Enquanto eu estiver aqui, é não”.

Cardoso criticou Alcolumbre e instou outros senadores a assinarem o pedido de impedimento de Alexandre de Moraes, com destaque para Romário, do Rio de Janeiro, e Eduardo Braga, do Amazonas.

“Uma senadora que estava resiliente em assinar, mas graças a Deus a querida senadora assinou”, pontuou Cardoso, referindo-se à senadora Ivete da Silveira (MDB/SC).

Fernando Krelling (MDB) apoiou o gesto da senadora Ivete, mas criticou duramente as cobranças feitas à senadora pelas redes sociais.

“Uma pessoa muito importante na eleição de Jorginho Mello”, lembrou Krelling.

Lunelli (MDB) acompanhou Krelling, lamentou a cobrança à senadora Ivete e reafirmou seu apoio à abertura de processo contra o ministro Alexandre de Moraes.

Marcos da Rosa (União) foi além e criticou o que chamou de insegurança jurídica causada pelas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O medo está assolando por causa da insegurança jurídica, inclusive muitos políticos estão com medo, muitos estão com medo de falar da tribuna, de expressar o que está acontecendo no país. Quero me unir a tantas vozes, temos prerrogativa sagrada de falar e de representar milhares de brasileiros, há uma onda de insegurança jurídica muito grande”, garantiu o deputado.

Licenças para extrair cascalho

Marquito (Psol) afirmou que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em conjunto com o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e prefeituras, encontrará um caminho para solucionar o impasse das licenças ambientais para a extração de cascalho e afins.

“Faremos uma reunião em breve”, prometeu o presidente da Comissão de Meio Ambiente.

Por: Agência AL

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