Informações Secom SC
Santa Catarina tem o menor percentual de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza e apresenta a menor desigualdade de renda no país. É o que apontam os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (6).
No estado, 8% da população tinha um rendimento abaixo da linha da pobreza em 2018, o menor percentual do país, seguido por Distrito Federal e Rio Grande do Sul (13,1%). No ano anterior, Santa Catarina já ocupava a primeira posição, mas esse índice era de 8,4%, ou seja, houve um avanço neste quesito. No país, praticamente um quarto da população (25,3%) vivia nestas condições em 2018.
Em relação à extrema pobreza, o estado também se destaca com os melhores indicadores. Segundo o levantamento, 1,4% da população catarinense vivia nestas condições em 2018, enquanto a média brasileira era de 6,5%.
A secretária de Desenvolvimento Social do Estado, Maria Elisa De Caro, afirma que as questões que envolvem direitos humanos exigem políticas transversais.
“O Governo de Santa Catarina está estabelecendo um diálogo entre todas as secretarias para atuarem de forma conjunta e, assim, enfrentar um problema tão grave como o da extrema pobreza. Precisamos atuar de forma interdisciplinar e transversal para melhorar ainda mais os nossos índices estaduais, trazendo mais qualidade de vida para a nossa gente”, ressalta.
Menor índice de desigualdade econômica
Outro ponto de destaque é que Santa Catarina tem o menor índice de Gini (0,417) de todo o país. O indicador mede a distribuição, concentração e desigualdade econômica e varia de 0 (perfeita igualdade) até 1 (máxima concentração e desigualdade). No Brasil, esse índice é de 0,538, considerando a média de todos os Estados.
“São índices que denotam a veia batalhadora e empreendedora do povo catarinense. Santa Catarina é um estado empreendedor, e pelo terceiro ano consecutivo somos o segundo estado mais competitivo do país. O nosso Governo investe em programas como o Prodec, que aumenta a oferta do emprego, e o Juro Zero, que abre novas oportunidades aos pequenos negócios”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico