
Júri popular realizado nesta semana na comarca de Concórdia resultou na condenação do réu a 30 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por conta de um homicídio registrado na noite de 17 de dezembro de 2016. O crime aconteceu em um bar, no bairro Imperial, após um desentendimento em uma mesa de carteado. Este foi o segundo acusado submetido ao júri por envolvimento no mesmo crime.
O primeiro, em sessão realizada em 1º de dezembro de 2017, foi condenado a 24 anos e dois meses de reclusão, também em regime fechado. Os dois têm laços de parentesco – tio e sobrinho.
Conforme informações do TJSC, a denúncia do Ministério Público apontou que os homens jogavam carta no bar quando houve o desentendimento e uma briga generalizada. Duas pessoas foram esfaqueadas. Um recebeu socorro e pode se recuperar. Outra, mesmo ferida, tentou fugir mas acabou alcançada pelos agressores, que concluíram a execução.
Os debates durante o julgamento se estenderam por mais de sete horas. A sessão foi presidida pelo juiz Ildo Fabris Junior. Na acusação atuou o promotor de Justiça, Luis Otavio Tonial. E na defesa esteve o advogado Jivago Pizarro Schulte Ulguim, do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Concórdia (FAAC).