
A Vara Criminal da comarca de São Miguel do Oeste agendou para 1 julho o julgamento dos quatro acusados pela morte de Joacir Montagna, ocorrido em Guaraciaba, no dia 13 de agosto de 2018. Um quinto acusado vai a julgamento por crime conexo de porte de arma de fogo e associação criminosa. A vítima era assessor jurídico na antiga Agência de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste. Ele também tinha um escritório de advocacia.
Em virtude das limitações de ordem física do salão do Tribunal do Júri do fórum da comarca, a sessão de julgamento ocorrerá na Câmara Municipal de Vereadores de São Miguel do Oeste. Os trabalhos terão início às 9h e devem se estender por mais de um dia por conta da complexidade do processo.
Réus
Três irmãos respondem por homicídio qualificado (duplamente), adulteração de sinal identificador de veículo automotor e associação criminosa. O tio deles é acusado de associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Já um quinto acusado será julgado por homicídio qualificado (duplamente), adulteração de sinal identificador de veículo automotor e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Caso
De acordo com a denúncia, no dia 13 de agosto de 2018, dois acusados saíram de carro de Chapecó para Guaraciaba. Um terceiro foi de motocicleta cuja placa era clonada e tinha o número do motor adulterado. Nas proximidades do trevo de Guaraciaba, o executor embarcou na moto e os dois foram até o escritório da vítima. Sem retirar o capacete, ele anunciou um “assalto” para as funcionárias do escritório e pediu para levá-lo ao “doutor”. Quando Joacir Montagna se abaixou atrás da mesa de trabalho, em menção de pegar o dinheiro, o acusado teria atirado acertando a cabeça da vítima.
Sem levar nada, os acusados fugiram de motocicleta, que foi abandonada no interior do município de Guaraciaba. Depois, eles voltaram de carro para Chapecó. Os cinco acusados foram presos preventivamente no decorrer das investigações. A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil em outro inquérito que tramita em segredo de justiça.

Informações TJSC