segunda-feira, dezembro 29, 2025
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Os chapecoenses tem ranço da Casan

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: Grupo Condá de Comunicação

A pedido de alguns internautas que não ficaram satisfeitos com o tema da edição de sexta-feira (26) da coluna, hoje volto a falar de um tema que envolve exclusivamente Chapecó: o serviço de água e esgoto no município. Depois do crime ambiental envolvendo uma empresa a qual, oficialmente, não sabemos (ainda) qual foi a autora do delito, ficou claro uma atitude da opinião pública chapecoense com a Casan: ranço.

O caos ocorrido em milhares de residências em plena noite de Natal, e que em algumas casas de bairros como o Santo Antônio, durou cerca de 60 horas, não teve culpa alguma da estatal de água e saneamento; mas foi ela a instituição mais xingada pela população. E por que isso aconteceu? O motivo é óbvio: vários erros que a Casan cometeu com Chapecó nas últimas décadas, como falta de planejamento, atraso para manutenção e ampliação das redes de água e esgoto, uso político da estatal no município, entre outros.

A atual administração da Casan deixou isso para trás e está desenvolvendo um trabalho técnico e corajoso, inclusive contratando terceirizando parte dos serviços técnicos para buscar maior agilidade nos atendimentos, experiência obtida quando os efetivos entraram em greve no mês de junho de 2024, durante 15 dias.

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Tubulações que deveriam ser trocadas há décadas estão sendo substituídas, e um novo padrão de distribuição de água está funcionando nos novos loteamentos. A cobertura de esgoto está crescendo, e já chegou aos 40% dos habitantes do município. É muito pouco, mas já estivemos muito pior. Não há problema nenhum em criticar a Casan, e podem me chamar para criticá-la também, mas vamos ser justos: aqui, a estatal foi vítima, e a grande culpada pelo crime ambiental deverá ser exemplarmente punida.

Os argentinos nos amam!

Em 2025, a Argentina registrou o maior déficit turístico já observado em 11 meses: entre janeiro e novembro, saíram 11,2 milhões de residentes e entraram apenas 4,8 milhões de estrangeiros, um saldo negativo de 6,4 milhões de pessoas, conforme a newsletter The News. O gatilho está no câmbio: com o dólar controlado pelo governo Milei e preços internacionais mais competitivos, viajar para fora ficou mais barato do que curtir férias em Mar del Plata ou Bariloche.

Estima-se que o governo argentino tenha perdido entre US$ 7 bilhões e US$ 9 bilhões em 2025 com essa política suicida para o turismo nacional, e quem se deu bem nessa história foi o Brasil, que recebeu 3,1 milhões de turistas argentinos neste ano, uma alta de 82% em um ano. Esse movimento dos argentinos de trocar o mate pela caipirinha contribuiu para um recorde histórico de visitantes estrangeiros: mais de 9 milhões até o momento. Como consequência, os gringos deixaram um pouco mais de US$ 7 bilhões no país.

Recadinhos

  • Depois dos problemas enfrentados por Chapecó, chegou a vez de Concórdia:  uma falta de energia que iniciou na tarde de ontem (28) na estação de captação de água bruta do Rio Jacutinga está afetando o abastecimento de 90% da cidade hoje (29).
  • Equipes da concessionária de energia foram acionadas pela Concórdia Saneamento para identificar e sanar o problema. A nova concessionária tirou a Casan do serviço de água e esgoto no município no início de 2025.
  • A falta de energia provoca ainda o adiamento da manutenção prevista para ocorrer na manhã de hoje na estação de captação de água bruta do Rio Jacutinga. Outra concessionária vítima de problemas externos.

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