
O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect/SC) deflagrou greve na última terça-feira (16), de maneira atrasada em relação a outros Estados da Federação, para reclamar avanços na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2025/26, que já está há meses atrasada. A paralisação, que completará uma semana na próxima terça-feira (23), impacta o serviço da estatal no Oeste Catarinense.
Conforme informações internas dos Correios obtidas pelo jornalismo da Condá FM, em Chapecó, a área da distribuição possui 14 funcionários parados, afetado as entregas que não são classificadas como expressas. Em Concórdia, houve a maior adesão, com 100% da área de operação parada e 50% da equipe de atendimento em greve. Conforme a estatal, funcionários de outras unidades dos Correios, que não estão em greve, foram remanejados para suprir as ausências dos grevistas até quarta-feira (24).
Também foi registrada adesão à greve por parte dos Correios nos municípios de Itapiranga (4 funcionários) e Pinhalzinho (2). As informações repassadas também dão conta que existe déficit de pessoal em todas as unidades que tiveram alguma adesão à greve registrada, o que complica ainda mais o serviço prestado à população em um dos períodos mais importantes do ano para os Correios.
Reivindicações
Conforme o Sintect/SC, a última assembleia dos sindicalizados aprovou que qualquer nova proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para os grevistas deverá, obrigatoriamente, contemplar a manutenção de todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho vigente, sem retirada de direitos, incluindo o vale extra e a cláusula sobre trabalho em dia de repouso; a reposição salarial e dos benefícios, com recomposição das perdas acumuladas; e o pagamento retroativo a agosto de 2025, com quitação imediata;
O Sintect/SC também exige que não aconteça nenhum fechamento de unidades, preservando o atendimento à população e os postos de trabalho, e nenhuma demissão; um plano de saúde em condições reais de uso, sem precarização do atendimento aos trabalhadores e suas famílias; novo Acordo Coletivo Anual, garantindo segurança e previsibilidade à categoria; e uma negociação de vencimentos perdas salariais, diretas ou indiretas.







