
A Polícia Federal auxiliou, ao longo de uma semana, na captura de três homens foragidos da Justiça de Santa Catarina que estavam residindo fora do Brasil. As prisões ocorreram em Portugal, Argentina e Paraguai, por meio de ações de cooperação policial internacional.
O primeiro foragido foi preso em Portugal no dia 10 de dezembro. Natural de Blumenau, com 29 anos, ele havia sido condenado em 2022 a seis anos e cinco meses de prisão em regime fechado pelo crime de roubo, praticado em 2017. O nome do homem foi incluído na Lista de Difusão Vermelha da Interpol no mês de setembro e, após troca de informações entre as autoridades, ele foi localizado e detido pela polícia portuguesa. O preso permanece custodiado em Portugal enquanto aguarda os trâmites de extradição para o Brasil.
O segundo caso envolve um homem de 31 anos, natural da Argentina, que responde a processo pelo crime de estupro de vulnerável, cometido entre março e abril deste ano no município de Vidal Ramos, no Alto Vale do Itajaí. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva, e seu nome foi incluído na Difusão Vermelha da Interpol no dia 12 de dezembro. Dois dias depois, o suspeito foi capturado em seu país de origem pelas autoridades argentinas, onde segue preso à espera do processo de extradição.
O terceiro foragido tem 39 anos, é natural de Florianópolis e foi preso no Paraguai no dia 14 de dezembro, após intensa troca de informações entre a Polícia Federal e as autoridades paraguaias. Ele havia sido incluído na Lista de Difusão Vermelha da Interpol no dia 25 de novembro. O homem possui condenações por tráfico de drogas e associação para o tráfico nas comarcas de São José e Garopaba, com penas que ultrapassam 22 anos de reclusão em regime fechado.
Segundo a Polícia Federal, o preso é apontado como liderança de uma organização criminosa com atuação em Santa Catarina e estava vivendo na região de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, utilizando identidade falsa. Após a prisão, as autoridades paraguaias realizaram a expulsão administrativa do foragido, que foi entregue à Polícia Federal brasileira no Posto de Controle Migratório da Ponta da Amizade, em Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.
A Polícia Federal atua como Escritório Central Nacional da Interpol no Brasil e é responsável pela cooperação internacional com outros países e organizações internacionais, sendo considerada uma ferramenta essencial no enfrentamento à criminalidade transnacional e na efetivação da Justiça.












