O Poder Executivo de Chapecó enviou ontem (8), em regime de urgência à Câmara de Vereadores, o projeto de lei que, se aprovado, irá instituir o Programa Atleta Olímpico e Paralímpico no Município. A intenção da Prefeitura é criar uma política pública permanente de apoio ao esporte de rendimento, nas modalidades olímpicas e paralímpicas.
O Programa Atleta Olímpico e Paralímpico tem por objetivo a concessão de incentivo ao desporto de rendimento em modalidades olímpicas ou paralímpicas, e será repassado diretamente ao atleta, vinculado ao CPF, e buscará cobrir os custos relativos à participação em competições esportivas.
Para o prefeito João Rodrigues, a proposição encontra fundamento no marco histórico alcançado por Chapecó, que sagrou-se campeã geral dos Jogos Abertos de Santa Catarina neste ano, conquista inédita e de enorme relevância para o esporte catarinense: “Tal resultado não apenas evidencia a crescente qualidade técnica de nossos atletas, mas também demonstra o impacto positivo dos investimentos públicos e privados no esporte de rendimento”.
O prefeito comenta que o título conquistado em 2025 representa o ápice de um trabalho contínuo das equipes, das entidades esportivas e da gestão municipal, reforçando a importância do estímulo à formação e à manutenção de talentos locais: “Nesse sentido, a criação do Programa Atleta Olímpico e Paralímpico busca consolidar um mecanismo estável de incentivo financeiro, garantindo que atletas e paratletas chapecoenses tenham condições de custear despesas essenciais”.
Além de reconhecer o mérito esportivo, o Programa pretende incentivar jovens valores, promover a inclusão social por meio do esporte e fortalecer Chapecó como referência estadual e nacional na formação de atletas: “A iniciativa está alinhada às políticas de desenvolvimento humano, inclusão e promoção da qualidade de vida, favorecendo oportunidades igualitárias e contribuindo para a construção de uma sociedade mais participativa e saudável”, conclui João Rodrigues.
Recadinhos
- Os vereadores do PCdoB, César Valduga e Paulinho da Silva, protocolaram ontem pedido de moção de apelo à Câmara para que sejam retomadas as discussões sobre uma nova regulamentação para o parcelamento do solo em Chapecó.
- Conforme os edis, o Plano Diretor não inclui loteamentos de chácaras de lazer e de recreio, e algumas áreas podem estar irregulares devido a questões legais, como o direito à propriedade, e a localização em Áreas de Preservação Permanente.
- Os vereadores também questionam a permissão de parcelamento em condomínios horizontais e empresariais, “deixando desassistida a comunidade carente”. A moção precisa de maioria na Câmara para ser enviada à Prefeitura.
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