A Seleção Brasileira entra em quadra nesta sexta-feira (05), às 9h30 (horário de Brasília), para enfrentar a Espanha na semifinal da primeira Copa do Mundo de Futsal Feminino organizada pela FIFA. No PhilSports Arena, em Manila, estarão frente a frente as duas principais potências do futsal mundial: o Brasil, lidera o ranking da FIFA de melhores seleções do mundo, e a Espanha logo atrás, na segunda posição. E o que se desenha é uma semifinal digna de final.
As campanhas reforçam o peso do duelo. As duas equipes chegam embaladas por campanhas extremamente sólidas. A Espanha marcou 23 gols e sofreu apenas quatro, com vitórias sobre Tailândia (5–2), Colômbia (5–1), Canadá (7–0) e Marrocos (6–1). O Brasil apresenta números ainda mais imponentes: goleou Irã (4–1), Itália (6–1), Panamá (9–0) e Japão (6–1), chegando à semifinal com 25 gols marcados e apenas três sofridos.
Na entrevista coletiva desta quinta-feira (04), o treinador Wilson Sabóia reforçou a grandiosidade da partida decisiva e destacou a qualidade das seleções que avançaram ao mata-mata.
Não existe melhor time do mundo. As quatro seleções que chegaram às semifinais são extremamente qualificadas. São jogos super equilibrados, decididos pelos atletas, com suas competências individuais e coletivas”,
avaliou.
Ao analisar especificamente a Espanha, Sabóia foi direto ao ponto e afirmou que é um adversário completo em todas as fases do jogo. “A seleção espanhola tem um comando técnico muito competente e atletas de altíssimo nível. São jogadoras que alinham técnica, tática e força física para marcar e atacar. Para ter êxito contra uma equipe desse nível, precisamos entrar com concentração máxima, entender os movimentos ofensivos e defensivos delas e conseguir colocar a nossa identidade dentro do que pensamos como futsal moderno”, acrescentou.
Identidade brasileira: “ser Brasil sempre”
Capitã da Seleção Brasileira, Taty também participou da entrevista coletiva e reforçou que a força do time está justamente em manter sua essência, independentemente do peso do adversário. Ela também destacou que o grupo está preparado para o momento e consciente da importância de manter o padrão apresentado ao longo da competição.
“O Brasil tem uma identidade, e a gente sabe disso. Significa entrar forte na defesa, querer a bola o tempo todo, respeitar o sistema tático e ser 100% garra, vontade e determinação. Nisso, a gente nunca pode ser menos que o adversário. Vontade de ganhar e entrega têm que estar presentes sempre. Isso é ser o Brasil”,
destacou.
O outro lado da chave: Argentina x Portugal
Antes da grande final, outra semifinal promete ser emocionante. Argentina e Portugal disputam a segunda vaga na decisão e chegam fortalecidas pelo desempenho no torneio. A Argentina avançou após vencer Marrocos (6–0), Polônia (3–2) e Filipinas (5–1) na fase de grupos, além de superar a Colômbia (4–1) nas quartas. Já Portugal tem uma das campanhas mais ofensivas do Mundial: goleou Tanzânia (10–0), bateu Japão (3–1) e Nova Zelândia (10–7) na primeira fase e eliminou a Itália (7–2) no mata-mata.
