A Ponte da Integração, que liga Palmitos (SC) a Iraí (RS) pela BR-158, voltou ao centro das atenções após aparecer em um levantamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) como uma das estruturas classificadas em estado crítico. Imagens aéreas registradas por drone evidenciam não apenas a grandiosidade da ponte, inaugurada em 1975, mas também sinais visíveis de desgaste que reforçam a preocupação de motoristas e moradores.
Com mais de mil metros de extensão sobre o Rio Uruguai, a ponte é considerada essencial para o escoamento da produção, o tráfego de caminhões e a ligação entre o Oeste de Santa Catarina e o Noroeste gaúcho. O DNIT aponta que Santa Catarina possui 11 pontes federais classificadas como críticas, o que recoloca a discussão sobre infraestrutura e manutenção permanente na região.
Apesar da classificação, o DNIT afirma que a Ponte da Integração segue liberada ao tráfego, com vistorias frequentes e monitoramento mensal. O órgão destaca que o status crítico não representa risco iminente de colapso, mas indica a necessidade de atenção redobrada para evitar a evolução de danos estruturais. Técnicos reforçam que intervenções são necessárias para garantir a durabilidade da ponte, que já acumula cinco décadas de uso intenso.
Motoristas que utilizam a travessia diariamente relatam apreensão diante do desgaste da estrutura, especialmente por se tratar da principal rota entre o Oeste catarinense e o Rio Grande do Sul. A ponte continua cumprindo seu papel de integração regional, mas o alerta está claro: uma obra desse porte exige cuidados constantes.
A dúvida que surge entre moradores e quem depende da travessia é direta e inevitável: até quando a ponte suportará o peso do trânsito e das cargas que conectam os dois estados?
