Um incêndio de grandes proporções atingiu um complexo de arranha-céus em Hong Kong na manhã desta quarta-feira (26), deixando 13 mortos e ao menos 15 feridos, segundo o governo local. As chamas, que ainda não foram completamente controladas, se espalharam rapidamente pelos edifícios e fizeram com que diversos moradores ficassem presos dentro dos apartamentos. O fogo também gerou uma intensa coluna de fumaça visível por toda a região.
Segundo o Corpo de Bombeiros, dezenas de caminhões e ambulâncias foram enviados ao condomínio, localizado no distrito de Tai Po, no norte do território. O governo informou que o total de vítimas chega a 28, sendo nove pessoas mortas no local e quatro que morreram posteriormente no hospital. Entre os feridos, cinco permanecem internados: três em estado crítico, um em estado grave e outro em condição estável.
O condomínio é formado por oito torres de 31 andares, que abrigam cerca de 4,6 mil moradores. Parte das estruturas estava cercada por andaimes de bambu devido a uma reforma, o que contribuiu para a propagação das chamas. Ventos fortes também aceleraram o avanço do fogo, que atingiu sete dos oito prédios do conjunto residencial.
Um bombeiro está entre as vítimas fatais, segundo a BBC. As equipes relatam grande dificuldade para acessar os andares superiores devido à temperatura extremamente alta dentro das torres, o que compromete o trabalho de resgate e combate às chamas. O alerta de risco emitido pelo Departamento de Bombeiros foi elevado ao nível máximo após horas de operação.
Ao todo, mais de 700 bombeiros foram mobilizados, além de aproximadamente 400 policiais que atuaram na evacuação de dois quarteirões próximos ao condomínio. O Departamento de Transportes de Hong Kong também informou o fechamento de trechos da rodovia Tai Po e o desvio de diversas linhas de ônibus.
O incêndio seguiu ativo por várias horas e atraiu a atenção de moradores da região, que registraram a dimensão das chamas e relataram clima de desespero. Até o momento, a causa do desastre não foi divulgada pelas autoridades.
Fonte: G1
