Informações NSC Total
Um ofício circular assinado pelo secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca, e enviado aos demais secretários e gestores da administração, determinou o fim do cafezinho nas repartições públicas do Estado.
Ao menos em relação ao café comprado e servido às custas do próprio governo na administração direta.
A medida considera o atual déficit financeiro do Estado e o gasto anual de R$ 1,7 milhões com café, leite, açúcar e garrafinhas de água servidos pelo Executivo. Outros R$ 2,8 milhões são gastos com o serviço de copeiras e garçons terceirizados.
Segundo a Administração, que centraliza a compra dos insumos no governo, somente licitações voltadas à merenda escolar ou hospitais, por exemplo, serão autorizadas. Casos especiais deverão ser analisados. As repartições que já receberam café, leite e açúcar poderão consumi-los enquanto estiverem no estoque.
Na terça, durante a leitura da mensagem anual à Alesc, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) destacou que os valores poupados podem ser simbólicos diante do orçamento estadual, mas defendeu que o corte serve como exemplo.
— Talvez a contragosto de boa parte dos servidores, nós cortamos o cafezinho da repartição. A gente pode trazer o cafezinho de casa. Aliás, o cafezinho do poder público é muito ruim. Porque eu acho que o processo licitatório não é muito adequado, a gente nunca sabe o que está bebendo. Quer tomar um bom café, traga de casa. Nós vamos dar o exemplo. Economiza só R$ 2 milhões? Não tem problema. Mesmo que seja simbólico, nós vamos economizar de tudo quanto é forma — anunciou.