A Polícia Federal prendeu em flagrante um suspeito de abuso sexual infantil na cidade de Chapecó durante a Operação Nacional Proteção Integral III, deflagrada nesta quarta-feira (8) em todo o país. A ação, coordenada pela PF, tem como objetivo combater crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, especialmente os cometidos em ambientes virtuais.
Em Santa Catarina, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Chapecó, Palhoça, Joinville, Santo Amaro da Imperatriz e Balneário Gaivota. Nas diligências realizadas em Chapecó, Joinville e Palhoça, os agentes encontraram material que resultou em prisões em flagrante. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Segundo a Polícia Federal, os crimes investigados envolvem produção, posse e compartilhamento de conteúdo com pornografia infantil na internet. Em Chapecó, os policiais apreenderam dispositivos eletrônicos que serão periciados.
A Operação Proteção Integral III ocorre de forma simultânea em todos os estados e no Distrito Federal, com o apoio das Polícias Civis de 16 unidades da federação. Em todo o Brasil, foram cumpridos 184 mandados de busca e apreensão, 7 de prisão preventiva e 2 de prisão temporária. A operação já resultou em 55 prisões em flagrante, além do resgate de três vítimas e da apreensão de dois menores.
Ao todo, participaram da ação 617 policiais federais e 273 policiais civis. Em Santa Catarina, os mandados foram expedidos pela Justiça a partir de investigações que identificaram suspeitos com indícios de envolvimento em crimes contra a dignidade sexual de menores.
A Polícia Federal reforça que o combate a esses crimes exige vigilância constante e orientação por parte dos responsáveis. “O diálogo e o monitoramento do uso da internet são essenciais para prevenir abusos e proteger nossas crianças e adolescentes”, destacou a corporação em nota oficial.
A Operação Nacional Proteção Integral III dá continuidade às edições anteriores realizadas em março e maio deste ano e integra os esforços permanentes da PF no combate à exploração sexual infantil no ambiente digital.
