terça-feira, setembro 16, 2025
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“É possível ter sonhos e realizá-los”: Flávia Zaguini fala sobre o filme da vida de Aury Bodanese, sua preparação e expectativa

Flávia interpretará uma das protagonistas, Zelinda, esposa de Aury

Foto: Divulgação/Flávia Zaguini

Em entrevista exclusiva ao ClicRDC, Flávia Zaguini, neste momento em Nova Iorque, contou que recebeu de braços abertos o convite de interpretar Zelinda, esposa de Aury Bodanese, no filme que retratará sua vida. A obra está em processo final de captação, e tem previsão de estreia para o ano de 2027. Segundo a atriz, nos Estados Unidos há 12 anos, a oportunidade de interpretar o papel é “maravilhosa”. Osnei de Lima, diretor do filme, revela que o papel estava em aberto há quatro meses quando Flávia fez o teste. Importantíssima, a personagem, junto com Aury Bodanese, formam o casal que “é a linha de base de toda a narrativa do filme”. 

Osnei e Flávia se conheceram por uma amiga em comum, que fez a indicação da atriz. Para Flávia, representa muito, pois há uma “importância de contar para o povo brasileiro sobre esse ícone” e “como é possível ter sonhos e realizá-los”. Para ela, o filme é sobre inspiração. Entre sorrisos, afirmou que gravou ansiosa o teste para conseguir o papel. Neste momento, enquanto não iniciam as gravações em solo brasileiro, a atriz se dedica em estudar entrevistas antigas e já colocou em sua lista de leituras, o livro da história de Aury Bodanese. Seu objetivo é vir antes para o Brasil, estar próxima de suas raízes e “imergir” na história. É a primeira vez interpreta uma pessoa “da realidade”, e está ansiosa para conhecer Zelinda e ouvir sua trajetória. 

Produzir um filme baseado na realidade é um grande desafio, o diretor e roteirista Osnei comenta que conhece a história de Aury Bodanese há 20 anos, e que há 16 imagina a materialização de um filme sobre sua vida. Não só imagina, como estuda. Teve diversas conversas com familiares e pessoas próximas, principalmente Zelinda. Ele usa uma analogia para explicar a complexidade de produzir o roteiro: um eletrocardiograma. É preciso de início, meio, e fim. Mas devem haver diversos “altos e baixos” na história. De acordo com Osnei, fazer o filme requer “conhecer tudo”, para poderem se manter fiéis aos 70% de “aproveitamento” da história real. 

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Ainda não há certeza sobre as próximas datas, mas há um planejamento. As gravações estão previstas para o primeiro semestre de 2026, e serão gravadas em 40 dias corridos – em função do deslocamento da equipe de produção, que vem do Rio de Janeiro. A previsão de estreia do filme é o ano de 2027, em que a Cooperalfa completa os seus 60 anos. “Foi muito difícil, e está sendo uma luta muito difícil, mas nós vamos chegar lá”, ressalta o diretor. A agenda de Flávia também é uma incógnita. A atriz tem agente em Nova Iorque, em Los Angeles e no Brasil, então fica “entre os três polos”. Mas, ela ao ser questionada sobre a possibilidade de ficar em território brasileiro, ela disse que “o Brasil mexe muito comigo”, e “minha essência está lá”. Também expressa muita felicidade de trabalhar em solo brasileiro.

O IMPACTO PARA AS PESSOAS 

Um filme para toda a família, a obra promete emocionar do neto ao avô, e inspirar histórias com a de Aury Bodanese. Flávia espera que o coração das pessoas possa ser tocado, e que ajude de alguma forma a realizarem os seus sonhos. Já Osni, diz que da mesma forma que Aury esperava que os sonhos dos agricultores fossem realizados, ele espera que os atores também se sintam desta forma, e que a história seja honrada e respeitada. 


TRAJETÓRIA DE FLÁVIA ZAGUINI 

Natural de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, a atriz Flávia sempre demonstrou inclinação para as artes. Desde pequena frequentava aulas de ballet e tinha em casa o incentivo da mãe, artista plástica. Ainda assim, ao se mudar para Curitiba, optou por cursar Administração, deixando a arte em segundo plano.

Durante a faculdade, Flávia iniciou trabalhos como modelo após ser incentivada por amigos. Fez comerciais de TV para marcas em Curitiba e, no último ano do curso, decidiu ingressar em aulas de teatro, momento em que o desejo de atuar voltou a crescer. Após concluir a graduação, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde seguiu investindo na formação artística.

Uma viagem de férias a Nova Iorque foi o ponto de virada em sua carreira. Lá, Flávia foi aprovada na escola de teatro Stella Adler, onde estudou por três anos. Desde então, já são 12 anos vivendo fora do Brasil. Nos primeiros tempos, conciliava os estudos de interpretação com trabalhos como babá e garçonete, até firmar-se no meio artístico. Atualmente, além de atriz, também atua como corretora imobiliária.

Sua trajetória internacional inclui participações em diversas produções off-Broadway e projetos independentes. Um dos papéis mais marcantes foi no filme Os Invisíveis, onde interpretou uma modelo. Outro destaque foi em Battle for Saipan, gravado na Tailândia, no qual viveu uma enfermeira. A produção chegou aos cinemas dos Estados Unidos, sendo a primeira vez em que Flávia se viu nas telonas.

No Brasil, marcou presença em Avassaladora 2.0, produção exibida nos cinemas nacionais. Mais recentemente, participou do longa Deixe-me ir, gravado no país, no qual interpretou a médica oncologista de uma menina de 15 anos com câncer terminal.

Com passagens por diferentes estilos de produção, do cinema independente ao circuito internacional, Flávia segue consolidando sua carreira como atriz, levando o seu nome para os palcos e telas do mundo.

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