quinta-feira, agosto 7, 2025
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VÍDEO: Investigação desmonta versão de violência doméstica em assassinato brutal no interior de SC

Foto: Redes sociais

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Sidney Bajestan, morto com um tiro na cabeça enquanto dormia, no dia 20 de junho, na linha Aparecida, interior do município de Paial (SC). A principal suspeita, Adriana Teresinha Bajestan, ex-vereadora do município entre 2020 e 2024, foi presa no dia seguinte ao crime em Chapecó e segue detida preventivamente.

O delegado Helder, responsável pela investigação, confirmou que Adriana atirou contra o marido durante a madrugada, e que o crime pode ter sido premeditado. Segundo ele, embora a suspeita tenha alegado, de forma informal, ser vítima de violência doméstica, a investigação descartou essa hipótese. O inquérito foi concluído e já encaminhado ao Ministério Público.

A análise de dados dos celulares da vítima e da autora, autorizada judicialmente, não revelou nenhum indício de agressões, ameaças ou ofensas. Pelo contrário: as conversas entre o casal indicavam um relacionamento afetivo aparentemente harmonioso, com registros de viagens, fotos juntos e mensagens de carinho.

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Testemunhas, inclusive familiares da suspeita, confirmaram nunca terem presenciado situações de violência entre o casal. Além disso, a arma utilizada no crime pertencia ao pai de Adriana, que também foi indiciado por posse irregular de arma de fogo, já que o revólver não era registrado.

A polícia ainda investiga a possível premeditação do crime, uma vez que os filhos do casal, segundo suspeita da investigação, não estariam na residência na madrugada do assassinato. Às 5h da manhã, Adriana enviou uma mensagem para a filha pedindo que ordenhasse as vacas, o que sugere que os filhos poderiam estar com a avó, fora de casa.

O delegado também apontou que após o crime, parentes da suspeita tiveram acesso indevido aos celulares do casal e apagaram mensagens, o que pode configurar obstrução de justiça. Uma irmã de Adriana, que estava com os aparelhos, é investigada por possível violação de provas.

Adriana segue presa, mesmo após ter solicitado prisão domiciliar alegando compromissos médicos e filhos menores. A solicitação foi negada pela Justiça.

O caso, agora sob responsabilidade do Ministério Público, deve seguir para o Tribunal do Júri. A polícia afirma que a versão de legítima defesa por violência doméstica é uma estratégia de defesa sem base nos fatos apurados.

Veja o relato do delegado;

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