quinta-feira, junho 26, 2025
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Adolescente mata pais e irmão após ser impedido de viajar para conhecer namorada virtual

Jovem de 14 anos confessou o triplo homicídio e ainda afirmou “que faria tudo de novo”, segundo a polícia

(Foto: Redes sociais, Reprodução)

Um adolescente de 14 anos foi apreendido nesta quarta-feira (25) após confessar ter matado os próprios pais e o irmão de apenas 3 anos, em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ). De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu no último sábado (21) e teria sido motivado pela proibição dos pais em deixá-lo viajar para conhecer uma namorada virtual, moradora do Mato Grosso.

A motivação do crime teria sido a frustração do jovem, que conheceu a garota por meio de um jogo online. Os pais, Antônio Carlos Teixeira, 45 anos, e Inaila Teixeira, 37, negaram o pedido de viagem, o que teria despertado a fúria do adolescente.

Segundo as investigações, o jovem esperou a família dormir e usou uma arma registrada no nome do pai, que era CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para cometer o triplo homicídio. Após os disparos, ele arrastou os corpos do quarto até uma cisterna no terreno da residência e tentou ocultar os cadáveres.

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Nos dias seguintes, ele chegou a inventar versões para justificar o sumiço da família, afirmando a parentes que o irmão havia engolido um caco de vidro e que os pais o levaram ao hospital — o que não se confirmou, já que nenhuma unidade de saúde registrou atendimento.

Na terça-feira (24), após os familiares desconfiarem da versão, uma avó e um tio registraram o desaparecimento. No dia seguinte, a polícia encontrou vestígios de sangue na casa, além de roupas sujas e uma bolsa com os celulares das vítimas. Um forte odor levou os agentes até a cisterna, onde estavam os corpos.

Durante a investigação, foi identificada uma busca no celular do adolescente sobre “como receber FGTS de falecido”, levantando a hipótese de interesse financeiro. No entanto, ele declarou ter feito a pesquisa após os crimes. O valor do fundo em nome do pai seria de R$ 33 mil.

De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 143ª Delegacia de Polícia, o jovem demonstrou frieza durante o depoimento e afirmou que “faria tudo de novo”. A polícia segue apurando o caso, que chocou o estado do Rio de Janeiro pela brutalidade e pelo perfil do autor.

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