terça-feira, maio 6, 2025
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Lula chega a 12 ministros demitidos em meio a escândalos, denúncias e pressão política

Escolhas equivocadas e crises internas fragilizam governo e expõem erros de avaliação no alto escalão


Escândalos e desgaste político provocam nova leva de demissões no Planalto

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta seu momento mais delicado desde o início do terceiro mandato. Com a recente saída de Carlos Lupi (Previdência) e Cida Gonçalves (Mulheres), somam-se 12 trocas ministeriais em pouco mais de dois anos — muitas delas marcadas por denúncias de corrupção, assédio e ineficiência.

Essas substituições não são fruto apenas de ajustes técnicos. Pelo contrário: a sucessão de crises mostra que há algo de profundamente equivocado nos critérios de escolha adotados pelo Palácio do Planalto. A sensação crescente é de que Lula, ao buscar alianças ou repetir velhas lealdades, tem demonstrado um “dedo podre” para nomear ministros.

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Crises sucessivas minam confiança e revelam fragilidade no comando

Nos casos mais recentes, Juscelino Filho pediu exoneração após virar réu por suposto desvio de emendas parlamentares. Carlos Lupi caiu após revelações sobre um esquema bilionário de fraudes no INSS. Cida Gonçalves, por sua vez, deixou o cargo sob acusações de assédio moral e conflitos internos.

Além das denúncias, Nísia Trindade foi substituída por não atender às expectativas do presidente na condução da saúde pública. Já Alexandre Padilha, remanejado da articulação política para a Saúde, saiu desgastado pelo embate com o presidente da Câmara. O caso de Silvio Almeida, exonerado após denúncias de assédio, manchou ainda mais a imagem de um governo que se dizia comprometido com os direitos humanos.


Base fragilizada e imagem pública em queda

Se, de um lado, as mudanças foram tentativas de recompor a base aliada e reorganizar a máquina pública, de outro, deixaram marcas profundas. As sucessivas baixas minam a credibilidade do governo e indicam falhas graves de julgamento no alto escalão.

O discurso de governabilidade, muitas vezes, tem servido de desculpa para a permanência — ou nomeação — de nomes contestados, que terminam por gerar mais prejuízo político que apoio efetivo.

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