Processo de fusão é aprovado por unanimidade
O PSDB aprovou por unanimidade, em reunião de sua executiva nacional, o início do processo de fusão com o Podemos. A iniciativa visa consolidar uma nova força política de centro no Brasil e deve ser formalizada até julho de 2025, após convenção partidária marcada para o dia 5 de junho.
A presidente do Podemos, deputada Renata Abreu, participou das negociações ao lado do presidente do PSDB, Marconi Perillo, e parlamentares das duas legendas. A expectativa é que a união fortaleça a representação no Congresso com uma bancada composta por 30 deputados federais e 7 senadores.
Fim da federação com o Cidadania
Com o avanço da fusão, será encerrada a federação existente entre PSDB e Cidadania, firmada após as eleições de 2022 e que teria vigência até 2026. O rompimento é resultado de divergências estratégicas e da nova perspectiva de crescimento proporcionada pela união com o Podemos.
Nova identidade e nome ainda indefinido
A fusão poderá levar ao fim da tradicional marca do PSDB, incluindo o número 45, associado historicamente ao partido. O nome da nova legenda ainda não foi divulgado, mas a proposta é adotar uma identidade mais ampla e alinhada ao novo momento político.
Reorganização do centro político brasileiro
A união entre PSDB e Podemos acontece em meio a um processo de recomposição das forças de centro no país. A nova legenda surge como resposta à federação formada por União Brasil e Progressistas, hoje a maior da Câmara dos Deputados. O objetivo é disputar protagonismo e ampliar a influência nas eleições de 2026.
Saída de Eduardo Leite e realinhamentos internos
Apesar de ter participado das discussões iniciais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, optou por não integrar a nova legenda. Ele anunciou sua filiação ao PSD, em busca de uma base mais consolidada para futuras disputas nacionais, como uma eventual candidatura à Presidência da República.
