Federação União Progressista é formalizada com discurso liberal e foco em 2026
União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram nesta semana a criação da federação partidária União Progressista (UP), consolidando a maior força política nacional em número de parlamentares e influência regional. A federação nasce com 109 deputados federais, 14 senadores, 6 governadores e mais de 1.400 prefeitos em todo o país. O evento de lançamento foi marcado por discursos em defesa da responsabilidade fiscal, da modernização do Estado e da maior presença do setor privado na economia.
Santa Catarina: comando nas mãos do Progressistas
Em solo catarinense, a União Progressista será liderada pelo PP, que deve indicar Leodegar Tiscoski para o comando da federação. O partido tem três deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC): Altair Silva, José Milton Scheffer e Pepê Collaço. Já o União Brasil é representado no estado pelos deputados Jair Miotto, Sérgio Guimarães e Marcos da Rosa, além do deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual da sigla.
Recursos e protagonismo nas eleições
Com a federação, União Brasil e PP passam a dividir um robusto fundo eleitoral de cerca de R$ 953,8 milhões, além de R$ 197,6 milhões do fundo partidário. A nova configuração fortalece a estratégia de lançar candidaturas competitivas nas eleições municipais de 2026, com articulações também visando à disputa presidencial. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já é citado como possível nome da UP para a corrida ao Planalto.
Manifesto liberal e oposição a Lula
Durante o lançamento, o manifesto “Por um Choque de Prosperidade e pela Modernização do Estado” foi apresentado como guia ideológico da federação. A carta enfatiza o compromisso com reformas estruturais, responsabilidade social e redução da máquina pública. Embora detenha quatro ministérios no governo federal, a União Progressista sinalizou postura independente e crítica à gestão do presidente Lula, reforçando o discurso de oposição.
