
Número alarmante de empresas inadimplentes no país
O Brasil atingiu um marco preocupante em fevereiro de 2025: 7,2 milhões de empresas estavam inadimplentes, o maior número já registrado. Isso representa 31,6% de todos os CNPJs ativos, revelando o impacto direto das dificuldades econômicas sobre o setor produtivo.
O crescimento da inadimplência foi observado pelo segundo mês consecutivo, impulsionado por juros altos, retração no consumo e restrição de crédito. A média de contas negativadas por empresa chegou a 7,3, com um total de dívidas acumuladas de R$ 164,2 bilhões.
Pequenos negócios são os mais afetados
As micro e pequenas empresas concentram a maior parte da inadimplência. São 6,8 milhões de empreendimentos desse porte em atraso, com débitos que somam R$ 141,6 bilhões. O cenário demonstra como esses negócios, mais vulneráveis financeiramente, têm enfrentado sérias dificuldades para manter suas obrigações em dia.
Serviços e comércio lideram a lista de setores endividados
O setor de serviços aparece como o mais afetado, concentrando 52,8% das empresas inadimplentes, seguido pelo comércio (35%) e a indústria (8%). A baixa presença de empresas do setor primário (0,1%) na lista demonstra uma discrepância em relação à inadimplência entre áreas da economia.
Regiões brasileiras apresentam desigualdade no cenário
A inadimplência empresarial também tem variações regionais marcantes. Alagoas (40,9%), Distrito Federal (40,4%) e Pará (39,4%) registraram os maiores percentuais. Em contrapartida, Santa Catarina (24,2%), Piauí (24,8%) e Espírito Santo (24,9%) apresentaram as menores taxas de inadimplência entre os estados.
Iniciativas buscam ajudar empresas negativadas
Diante do cenário preocupante, plataformas como o Serasa Limpa Nome PJ oferecem condições facilitadas para renegociação de dívidas. A proposta é auxiliar especialmente micro e pequenas empresas, disponibilizando recursos como consulta de Score PJ e ferramentas para reorganização financeira.
A inadimplência em alta acende um alerta sobre os desafios enfrentados pelo ambiente de negócios no Brasil e reforça a urgência de medidas de estímulo ao crédito e à recuperação econômica.