
EUA ampliam confronto com tarifa recorde
Os Estados Unidos elevaram para 125% as tarifas sobre produtos chineses nesta quarta-feira (9), intensificando a tensão econômica entre as duas maiores economias do mundo. A medida foi anunciada como resposta à conduta comercial da China, considerada desrespeitosa pelos EUA em relação ao mercado global.
Em contrapartida, o governo norte-americano estabeleceu uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas para mais de 75 países que não retaliaram e demonstraram interesse em negociar. Durante esse período, as exportações desses países estarão sujeitas a uma tarifa reduzida de 10%.
China revida com tarifa de 84% sobre produtos dos EUA
Como retaliação imediata, a China aumentou suas tarifas sobre importações americanas de 34% para 84%, declarando que as ações dos EUA representam “um erro atrás do outro” e ameaçam a estabilidade da economia global. As novas tarifas chinesas entrarão em vigor nesta quinta-feira (10).
Europa endurece posição com medidas contra os Estados Unidos
A União Europeia aprovou tarifas de 25% sobre diversos produtos norte-americanos, como aço, alumínio, soja e suco de laranja. As medidas começam a valer no dia 15 de abril. Autoridades europeias afirmam que preferem uma solução negociada, mas justificam as sanções como necessárias diante das decisões unilaterais dos EUA.
Mercado global reage com alerta e projeções pessimistas
Especialistas alertam para o risco de aceleração da inflação mundial, instabilidade nos mercados financeiros e impactos significativos nos setores agrícola, industrial e tecnológico. Segundo analistas, “a guerra tarifária pode afetar diretamente o custo de vida e a recuperação econômica pós-pandemia”.
Com a escalada das tarifas, cresce a pressão sobre os países emergentes, que devem enfrentar maiores dificuldades para manter suas exportações competitivas.