Pelo menos 51 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após um ônibus cair de uma ponte na Cidade da Guatemala, na manhã desta segunda-feira (10). O veículo, que transportava mais de 70 passageiros, despencou de uma altura de 20 metros no Puente Belice, um dos principais viadutos da capital guatemalteca.
Imagens de horror e desespero
Fotos e vídeos divulgados pelas autoridades mostram o ônibus parcialmente submerso em um curso d’água contaminado por esgoto. Corpos espalhados, sobreviventes gritando por ajuda e equipes de resgate tentando salvar os feridos compõem o cenário de devastação.
Carlos Hernández, porta-voz dos bombeiros, relatou que as equipes trabalham incessantemente para resgatar vítimas presas nas ferragens e retirar os corpos que ainda se encontram no local. “A cena é chocante, muitos passageiros foram arremessados para fora do veículo“, afirmou.
Luto e mobilização nacional
Diante da tragédia, o presidente Bernardo Arévalo decretou três dias de luto nacional e ordenou o envio de tropas do exército para auxiliar nos resgates. “Me solidarizo com as famílias das vítimas que hoje acordaram com notícias devastadoras. Sua dor é minha dor“, declarou em suas redes sociais.
Equipes da agência nacional de desastres também foram mobilizadas para prestar socorro e coordenar as operações de resgate.
Causas sob investigação
As autoridades já iniciaram investigações para determinar o que causou o acidente. Embora ainda não haja uma conclusão oficial, especula-se que o excesso de velocidade e possíveis falhas mecânicas possam ter contribuído para a tragédia.
O Puente Belice, construído há décadas, também já foi alvo de denúncias sobre sua falta de manutenção. Moradores da região afirmam que acidentes no local não são raros e cobram medidas urgentes do governo para melhorar a segurança nas estradas.
Uma dor irreparável
Com o número de mortos ainda podendo aumentar, o país vive um dos piores desastres rodoviários dos últimos anos. Enquanto as buscas continuam, familiares das vítimas se reúnem nas proximidades do local do acidente, esperando por notícias e enfrentando a difícil realidade de um adeus repentino e trágico.