quarta-feira, janeiro 22, 2025
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EUA fora da OMS: impacto global em saúde e geopolítica

Saída dos Estados Unidos ameaça avanços históricos contra doenças e expande influência chinesa

Foto: Elements

Trump oficializa retirada dos EUA da OMS
A decisão do presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) provocou preocupações profundas na comunidade internacional. Especialistas temem que a medida prejudique a saúde global e enfraqueça os sistemas de defesa contra futuras pandemias, enquanto a China pode consolidar sua posição de liderança na organização.

Impactos sobre a saúde global

A retirada dos EUA envolve a suspensão imediata de fundos e o retorno de funcionários americanos que atuavam na OMS. Isso coloca em risco décadas de progresso no combate a doenças como AIDS, malária e tuberculose. Além disso, os EUA, como um dos maiores financiadores da organização, desempenhavam papel essencial em projetos de saúde que agora dependem de novos parceiros.

Segundo especialistas, essa mudança pode comprometer a capacidade global de responder a emergências sanitárias, ampliando a vulnerabilidade do mundo a futuras crises de saúde pública.

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A posição da OMS e os desafios diplomáticos

A OMS lamentou a decisão, relembrando a longa parceria com os Estados Unidos desde a fundação da organização em 1948. O porta-voz Tarik Jašarević destacou conquistas históricas, como a erradicação da varíola e a quase eliminação da poliomielite, frutos da colaboração entre os EUA e a organização.

Apesar da ruptura, a OMS reafirmou seu compromisso de diálogo com os EUA, buscando fortalecer as reformas necessárias para garantir a saúde global.

A China no centro da cena global

Com a saída americana, analistas apontam que a China poderá expandir sua influência na OMS e no cenário global de saúde. O movimento de Trump, criticado por diversos especialistas, é visto como um retrocesso estratégico que abre espaço para que Pequim se posicione como líder em questões de saúde pública mundial.

Cenário incerto para o futuro

A decisão levanta dúvidas sobre a continuidade de iniciativas cruciais para o enfrentamento de doenças e o fortalecimento das defesas globais contra pandemias. Enquanto o mundo enfrenta desafios sem precedentes, a saída dos EUA da OMS é considerada por muitos como um golpe significativo na cooperação internacional em saúde.

A Organização Mundial da Saúde mantém a esperança de uma reaproximação com os Estados Unidos, reconhecendo que, diante de crises sanitárias globais, o isolamento não é uma solução viável.

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