domingo, janeiro 19, 2025
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Donald Trump avalia adiar proibição do TikTok nos EUA por 90 dias

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Imagem Ilustrativa

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (18), em entrevista à NBC que “provavelmente” adiará por 90 dias a proibição do TikTok no país, considerando a extensão do prazo como “apropriada”. Trump toma posse na próxima segunda-feira (20).

A declaração ocorre após a Suprema Corte dos EUA confirmar na última sexta-feira (17) a legalidade da lei que proíbe a operação do TikTok no território norte-americano. Segundo a decisão, a ByteDance, empresa chinesa controladora da plataforma, deve vender ou encerrar as atividades do aplicativo até este domingo (19).

Eu acho que seria, certamente, uma opção. A extensão de 90 dias é algo que provavelmente será feito, porque é apropriado. Temos que olhar para isso cuidadosamente. É uma situação muito grande”, afirmou Trump durante a entrevista.

- Continua após o anúncio -

Se Trump optar por conceder o adiamento, o anúncio deve ser realizado na própria segunda-feira, data em que assume oficialmente a presidência.

Entenda o caso

Em 24 de abril de 2024, o presidente Joe Biden sancionou uma lei bipartidária que obriga a ByteDance a vender as operações do TikTok nos Estados Unidos para uma empresa norte-americana até 19 de janeiro de 2025. Caso a transação não seja concluída até o prazo, o aplicativo será proibido no país.

A medida foi aprovada com ampla maioria no Congresso e justificou-se pela preocupação de autoridades dos EUA de que o governo chinês pudesse utilizar a plataforma para acessar dados de cidadãos norte-americanos e realizar atividades de vigilância.

A ByteDance contestou a legislação, argumentando que a medida viola a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de expressão. Apesar disso, a Suprema Corte considerou a lei legal e constitucional.

Donald Trump, que retorna à presidência após vencer as eleições de 2024, já havia se posicionado contra o banimento do TikTok. Em 27 de dezembro de 2024, ele pediu à Suprema Corte que suspendesse o prazo de 19 de janeiro, argumentando que sua administração buscaria uma “resolução política” para o impasse.

A expectativa agora é que o presidente eleito decida se concede ou não o adiamento, o que pode influenciar significativamente o futuro da plataforma no país.

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