Servidores públicos sob investigação
A segunda fase da operação “Patris Dolus”, deflagrada nesta quarta-feira (15) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), lançou luz sobre novas suspeitas de fraudes em contratos públicos na cidade de Concórdia, Santa Catarina. Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de servidores municipais envolvidos em possíveis crimes como fraude licitatória, advocacia administrativa, corrupção passiva e falsidade ideológica.
Denúncia partiu do próprio município
A investigação teve início após a Prefeitura de Concórdia identificar irregularidades em uma sindicância interna em 2023. Segundo o município, o servidor apontado na primeira fase da operação já foi desligado da administração pública. A prefeitura reafirmou o compromisso com a transparência e destacou que a denúncia inicial foi feita pela própria gestão.
Esquema familiar em licitações
O nome “Patris Dolus” reflete a natureza específica das fraudes, que envolvem uma colaboração direta entre pai e filho para ajustar resultados de licitações. Em latim, “Patris” significa pai e “Dolus” refere-se a engano ou fraude, evidenciando o caráter conspiratório do esquema.
Histórico de operações no município
Esta é a segunda fase da operação “Patris Dolus”. A primeira etapa, realizada em setembro de 2024, investigou a participação de um ex-secretário municipal suspeito de manipular resultados de licitações para beneficiar empresas específicas. Além disso, em agosto de 2024, a “Operação Pactum” cumpriu nove mandados de busca e apreensão relacionados a fraudes em processos licitatórios em Concórdia e municípios vizinhos.
Reforço na integridade pública
As ações do GAECO destacam o empenho das autoridades em combater fraudes e garantir a correta aplicação de recursos públicos. Estas operações reforçam a importância de manter a integridade nos processos licitatórios, especialmente em prefeituras que administram verbas significativas.