O governo brasileiro manifestou preocupação a uma decisão da Venezuela em expedir uma ordem de prisão ao líder da oposição de Maduro. Edmundo González que concorreu para a presidência da Venezuela nas últimas eleições, em agosto.
A ordem de prisão contra González, afirma ter vencido nas urnas o atual presidente Nicolás Maduro, foi expedida pela Justiça e compartilhada pelo Ministério Público venezuelano nesta segunda.
Na última terça-feira, o governo Brasileiro junto ao governo da Colômbia emitiram uma nota a respeito da decisão:
“Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro. Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”, afirmaram os governos do Brasil e da Colômbia.
Edmundo González é investigado por crimes como usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem de sistemas e associação criminosa. O mandado de prisão formaliza a acusação contra González por esses delitos.