O Ministério da Saúde enviou milhares de doses extras de vacinas ao Rio Grande do Sul esta semana, visando atender às necessidades das vítimas das enchentes. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu uma nota técnica com diretrizes para a vacinação das vítimas das enchentes, bem como das equipes de resgate e profissionais de saúde.
Os infectologistas destacaram as vacinas mais indicadas para as vítimas da tragédia climática, assim como para os profissionais e voluntários que estão na linha de frente dessa catástrofe. Neste período do ano, há uma atenção especial para as doenças respiratórias, que podem se intensificar com a chegada do tempo frio, além da preocupação com crianças, gestantes e idosos.
“Enchentes predispõem a uma série de doenças, como sarna, piolhos, leptospirose, hepatites, tétano e doenças resultantes de picadas de aranha. Além disso, as aglomerações nos abrigos das pessoas desabrigadas podem aumentar a transmissão de doenças respiratórias, como gripe, pneumonia e Covid-19”, explicou o médico Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações.
As vacinas recomendadas para toda a população local, conforme a nota técnica da SBIm, incluem a vacina contra a Covid-19 e influenza, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), hepatite (A e B), tétano e raiva — esta última apenas em casos de acidentes com animais, como mordidas ou arranhaduras.
Para equipes de resgate, profissionais de saúde e socorristas, as vacinas recomendadas são influenza, Covid-19, tétano, hepatite (A e B), febre tifoide e raiva.
Por: POA 24H