O Governo do Estado de Santa Catarina emitiu, nesta segunda-feira, o Decreto Nº 574, que declara a existência de uma situação de emergência em saúde pública em todo o território estadual. A medida foi adotada em resposta ao aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que tem levado a uma superlotação preocupante em unidades neonatais, pediátricas e de adultos nas UTIs de diversos hospitais.
Causas e implicações do decreto
A SRAG é uma condição séria que requer cuidados intensivos e rápidos para evitar complicações graves, incluindo mortes. Os últimos relatórios epidemiológicos apontam para um crescimento alarmante no número de internações, pressionando o sistema de saúde e aumentando o risco de colapso.
Segundo o decreto assinado pelo governador Jorginho Mello, a medida permite ao Secretário de Estado da Saúde, Marcelo Mendes, tomar ações decisivas para mitigar o impacto da doença. Entre as ações autorizadas, está a requisição administrativa de bens e serviços de entidades privadas, uma medida extrema que reflete a gravidade da situação.
Próximos passos
O decreto tem validade de 180 dias, durante os quais diversas ações deverão ser implementadas para controlar e reduzir o impacto da SRAG no estado. O governo também anunciou que normas complementares serão editadas para regular questões específicas da emergência de saúde.
Em meio a essa crise sanitária, o governo estadual de Santa Catarina reforça o compromisso de proteger a saúde pública e de tomar todas as medidas necessárias para enfrentar essa ameaça grave à saúde da população. As autoridades continuarão monitorando a situação de perto e estão preparadas para ajustar as respostas conforme necessário para enfrentar essa emergência de saúde pública.