quarta-feira, novembro 27, 2024
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Mulheres e meninas acolhidas recebem absorventes arrecadados no fórum de Chapecó

Imagens: Divulgação/Comarca de Chapecó

A menstruação é um aspecto natural da vida de todas as mulheres, mas pode representar um desafio significativo para aquelas que enfrentam dificuldades financeiras. Em uma iniciativa para aliviar os desconfortos da chamada “pobreza menstrual”, a comarca de Chapecó aderiu à campanha “Dignidade Menstrual”, promovida pelo Poder Judiciário de Santa Catarina.

As doações foram entregues ao serviço de acolhimento do município, beneficiaram 39 meninas e mulheres que residem no abrigo municipal ou em lares de acolhimento, aguardando decisões judiciais relacionadas ao retorno às suas famílias de origem ou adoção. a comarca de Chapecó aderiu à campanha Dignidade Menstrual, do Poder Judiciário de Santa Catarina.

Neste ano, o Judiciário de Chapecó contou com o apoio da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e do Serviço Social do Comércio (Sesc Chapecó). Juntas, essas entidades arrecadaram um total de 3.675 unidades de absorção. Todo o material foi entregue no abrigo municipal, que também abrigou a cooperação das famílias acolhedoras, e ambos os serviços de acolhimento se beneficiaram das doações.

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A doação desses absorventes é de grande importância para as famílias acolhedoras que recebem subsídio básico. Qualquer doação é bem-vinda e faz uma grande diferença no dia a dia das adolescentes e mulheres acolhidas“, enfatizou Ana Maria Zanchet, coordenadora do serviço de acolhimento de Chapecó.

Essas doações são importantes e úteis para as adolescentes e mulheres. No ato da entrega, foram apresentadas Fernanda Mantelli, interlocutora de responsabilidade social da Fiesc e Suzeli Scheffer Lucietto, chefe de secretaria da comarca de Chapecó. Fernanda complementou a doação com 50 porta-absorventes produzidos pelos alunos do curso de Aprendizagem Industrial de Corte e Costura do Senai de São Lourenço do Oeste.

Segundo TJS, no ano passado, a campanha arrecadou 81.566 absorventes, beneficiando mulheres de várias regiões do estado que enfrentam a pobreza menstrual, uma situação em que a falta de recursos impede o acesso a produtos de higiene pessoal durante o período menstrual.

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