Em uma ação conjunta entre a Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar de Santa Catarina, a Operação Recidiva foi deflagrada na manhã desta terça-feira (28), com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido no tráfico interestadual de drogas na região Oeste de Santa Catarina.
A operação mobilizou um efetivo de 30 Policiais Federais, 20 Policiais Civis e 35 Policiais Militares, que cumpriram quatro mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão, emitidos pela Justiça Federal. As ações ocorreram nas cidades de Chapecó (SC), Planalto Alegre (SC) e Foz do Iguaçu (PR).
Às 11h30 a Polícia Federal informou que a operação resultou na apreensão de 904g de maconha, 27kg de cocaína, mais de R$ 220 mil em espécie, seis carros e duas armas de fogo. Ao todo, conforme a PF, cinco pessoas foram presas.
As investigações tiveram início em setembro de 2022, após informações indicarem que um grupo liderado por três irmãos, residentes em Chapecó (SC), mantinha contatos com fornecedores de drogas em Foz do Iguaçu (PR), visando a aquisição de carregamentos de entorpecentes. Essas substâncias eram posteriormente distribuídas e comercializadas em Chapecó e em outras localidades da região oeste de Santa Catarina. Durante a investigação, foram realizadas ações pontuais que resultaram na apreensão de dinheiro e drogas.
Em 01/03/2021, mais de R$ 200 mil em espécie foram apreendidos ocultos na carroceria de uma caminhonete, ocupada por dois dos investigados, residentes na região de fronteira em Foz do Iguaçu/PR.
No dia 17/07/2023, na cidade de Chapecó, outros R$ 10 mil em dinheiro, também em espécie, foram apreendidos em posse de um dos investigados durante uma negociação de drogas.
Já em 12/08/2023, também em Chapecó, a abordagem de um SUV resultou na descoberta de 20 tijolos de cocaína escondidos no painel do veículo, totalizando mais de 21 kg de cocaína apreendidos e uma pessoa detida.
A Operação Recidiva investiga os crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico, cujas penas somadas podem ultrapassar 35 anos de reclusão.
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