O retinoblastoma é um tipo de câncer que afeta a retina, a camada sensível à luz localizada no fundo do olho. Essa doença, embora rara, é mais comum em crianças, geralmente manifestando-se antes dos cinco anos de idade.
Recentemente, o apresentador Tiago Leifert compartilhou com seus seguidores nas redes sociais uma notícia que abalou sua família: sua filha foi diagnosticada com retinoblastoma. Essa revelação trouxe à tona a importância de conscientizar a sociedade sobre essa doença ocular rara, que afeta principalmente crianças.
O retinoblastoma é caracterizado pelo crescimento descontrolado de células malignas na retina. Embora a causa exata do retinoblastoma ainda seja desconhecida, sabe-se que há uma predisposição genética para o desenvolvimento dessa doença.
Quanto ao tratamento, existem diversas opções disponíveis, que podem variar de acordo com o estágio da doença e a idade do paciente. Em casos iniciais, a remoção cirúrgica do tumor pode ser suficiente para a cura. No entanto, em situações mais avançadas, pode ser necessário recorrer à quimioterapia, radioterapia ou até mesmo ao transplante de células-tronco. O tratamento é sempre individualizado e deve ser discutido com uma equipe médica especializada.
No caso da filha de Tiago Leifert, o diagnóstico foi feito após a observação de sintomas como estrabismo e reflexo branco nas pupilas, conhecido como “olho de gato”. Esses sinais levaram a família a buscar atendimento médico especializado, o que resultou na confirmação do retinoblastoma.
O diagnóstico do retinoblastoma é realizado por meio de exames oftalmológicos, que podem incluir a avaliação do fundo de olho, exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, e análises genéticas.
Os sintomas do retinoblastoma podem variar de acordo com o estágio da doença. Nos estágios iniciais, é comum que não haja sintomas aparentes. No entanto, à medida que o tumor cresce, podem surgir sinais como estrabismo, visão turva, dor nos olhos, vermelhidão e lacrimejamento excessivo. É importante estar atento a esses sinais e buscar atendimento médico caso sejam observados.
Quanto à cura, é importante destacar que o retinoblastoma pode ser tratado com sucesso em muitos casos, especialmente quando diagnosticado precocemente. No entanto, o prognóstico pode variar de acordo com o estágio da doença, a resposta ao tratamento e outros fatores individuais.
A divulgação do caso da filha de Tiago Leifert serve como um lembrete para a importância da conscientização sobre o retinoblastoma. É essencial que pais, familiares e profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas, buscando atendimento médico especializado sempre que necessário.
Confira a entrevista com o oftalmologista Dr. Alexandre Takahashi: