quarta-feira, abril 23, 2025
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Cinco Anos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

Confira a coluna do Doutor em Ciências Contábeis e Administração Givanildo Silva

Imagem ilustrativa: Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) completa cinco anos desde a sua entrada em vigor, trazendo consigo mudanças significativas na cultura da privacidade e na abertura de um novo horizonte regulatório. A LGPD, que representa um marco na proteção de dados pessoais no Brasil, impulsionou transformações em diversas esferas.

Os cinco anos de vigência da LGPD também são marcados por desdobramentos legais e práticos. A primeira multa aplicada à inteligência artificial ilustra a aplicabilidade e o escopo da lei, abrangendo não apenas empresas, mas também avanços tecnológicos.

Na área da saúde, a LGPD impacta diretamente a pesquisa clínica. Os protocolos de pesquisa precisam ser ajustados para garantir a privacidade dos dados dos pacientes, ao mesmo tempo em que viabilizam avanços médicos e científicos.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem um impacto significativo nas redes sociais, uma vez que essas plataformas lidam diariamente com uma quantidade substancial de dados pessoais dos usuários. Alguns dos principais impactos da LGPD nas redes sociais incluem:

Transparência e Consentimento: As redes sociais são obrigadas a ser mais transparentes sobre como coletam, processam e compartilham os dados dos usuários. Além disso, precisam obter consentimento explícito para coletar e utilizar informações pessoais, como nome, foto, localização e interesses.

Direitos dos Usuários: A LGPD concede aos usuários o direito de acessar, corrigir, atualizar e excluir suas informações pessoais armazenadas nas redes sociais. Isso dá aos usuários um maior controle sobre seus dados.

Proteção de Dados Sensíveis: Dados sensíveis, como informações de saúde, orientação sexual, crenças religiosas, entre outros, requerem um tratamento especial. As redes sociais precisam obter um consentimento específico e explícito para coletar e processar esses tipos de informações.

Vazamentos e Brechas de Dados: As redes sociais estão sujeitas a regulamentações mais rígidas para prevenir e notificar vazamentos ou violações de dados. Em caso de incidentes, as plataformas devem informar os usuários e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) sobre as medidas tomadas.

Publicidade Personalizada: A coleta de dados para fins de publicidade personalizada também é afetada. As redes sociais devem informar claramente aos usuários quais dados estão sendo utilizados para segmentar anúncios e fornecer opções de controle.

Responsabilidade das Plataformas: As redes sociais podem ser consideradas controladoras de dados em muitas situações, o que as torna responsáveis pelo cumprimento das regras da LGPD. Isso exige que as plataformas implementem medidas técnicas e organizacionais para proteger os dados dos usuários.

Os cinco anos da LGPD refletem um período de adaptação, aprendizado e evolução tanto para as organizações quanto para os cidadãos. À medida que a lei se consolida e ganha amplitude, os desafios e benefícios da proteção de dados pessoais ganham relevância em um mundo cada vez mais digitalizado.

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