terça-feira, setembro 16, 2025
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Caso Lyan: Tia acusada de matar sobrinho de dois anos vai a júri

Além do homicídio qualificado por tortura, motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a agressora responde também por tortura de outros quatro sobrinhos

Lyan Oliveira
Foto: Arquivo Pessoal

A mulher acusada de agredir e tirar a vida do sobrinho de dois anos, Lyan Oliveira, em Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina irá a júri no próximo dia 16. A determinação é do juiz da Vara Única da comarca, Rômulo Vinícius Finato, visando a ordem dos trabalhos diante da grande repercussão e comoção que o fato causou na comunidade. Além do homicídio qualificado por tortura, motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a agressora responde também por tortura de outros quatro sobrinhos, com idades entre dois e 10 anos – irmãos da vítima fatal.

O julgamento acontece poucos dias após o crime completar um ano. De acordo com a denúncia, por volta de 19h do dia 5 de março de 2022, a acusada agrediu o menino com chutes, tapas, socos e chacoalhões que causaram a morte da criança por politraumatismo. Já os irmãos eram agredidos com uso de fio de tv, chinelo, sandália grossa, cano de PVC e cinto.

Em dezembro do ano passado, o companheiro da acusada foi condenado a 50 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de tortura das mesmas crianças. A sentença ainda determina o pagamento de indenização no valor de R$ 20 mil a cada vítima. O júri também aconteceu sem presença de público. Consta na denúncia que, além de utilizar os mesmos materiais que a mulher para castigar as crianças quando se sujavam ao brincar, o homem amarrava os sobrinhos em cadeiras, amordaçados, para assistir as agressões ao irmão menor – que acabou morrendo. Em uma das ocasiões, o acusado afogou o menino no vaso sanitário porque fazia as necessidades fisiológicas nas roupas. Nesse dia, a perna da criança foi quebrada durante as agressões e precisou de cirurgia.

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O casal foi preso dias após a morte do menino. Os cinco irmãos foram deixados aos cuidados dos tios para que a mãe trabalhasse em outra cidade, no Alto Vale do Itajaí. O homem é irmão da genitora. O processo tramita em segredo de justiça.

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