terça-feira, novembro 26, 2024
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Homem que matou e decepou dedo de dentista é condenado a 30 anos de prisão no Oeste de SC

Autor do crime cortou o dedo da vítima para sacar R$ 2 mil da conta dele

Foto: Arquivo/ClicRDC

O autor do homicídio do cirurgião dentista Rafael Caranhato, de 25 anos, foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime ocorrido em setembro do ano passado, em Fraiburgo, no Meio-Oeste Catarinense.

O réu matou a vítima com golpes de canivete, decepou o dedo dele para, na manhã seguinte, sacar R$ 2 mil da conta, além de ter roubado diversos bens e valores da casa da vítima.

Como tudo aconteceu

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Na madrugada do dia 16, Rafael já estava deitado quando foi surpreendido com um golpe de canivete no pescoço. Depois de entrarem em luta corporal, o acusado atingiu várias vezes o pescoço, rosto, tórax, abdômen, braço e mão da vítima, o que resultou na morte do rapaz.

Ele usou o carro da vítima para fugir e levou, entre outras coisas, videogame, jogos, televisão, caixa de som, celular, assistente de voz, roupas, documentos, R$ 3,3 mil em espécie e instrumentos odontológicos avaliados em mais de R$ 31 mil.

O réu foi preso em flagrante na tarde daquele dia, em Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, portando droga para consumo próprio.

Reincidente, o réu confessou ter praticado o crime, mas alegou legítima defesa – tese afastada porque a vítima tinha ferimentos compatíveis com a tentativa de se defender das agressões, e o canivete foi comprado pelo réu antes de encontrar a vítima no apartamento.

O motivo do crime

Em relato aos policiais, conforme consta nos autos, o acusado disse ter praticado o crime a fim de angariar dinheiro para pagamento de uma dívida de R$ 20 mil. Em juízo, atestou a existência do débito, mas negou que o latrocínio tenha ocorrido por este motivo.

“Nesse contexto, tenho que as provas produzidas confirmam os fatos narrados na denúncia, no sentido de que o réu ingressou no apartamento da vítima com evidente ânimo de subtrair seus bens e, para efetivar seu intento criminoso, ceifou a vida dela”, pontua a magistrada na sentença. 

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